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Política

A VERDADEIRA ATITUDE EUROPEIA

Esta semana faço uma pequena pausa na análise dos programas eleitorais, dada a situação eminente em que a Europa se encontra.

A situação em que se encontra a Grécia é, no mínimo, inédita.

Um País com graves problemas económicos e sociais tem à sua frente (finalmente, diga-se) alguém com coragem de se manter fiel às promessas que fez no seu programa eleitoral.

Tsipras prometeu que não traria mais austeridade para o País, estando a fazer com a Alemanha o mesmo que esta fez há alguns anos: atrasando a decisão final até ao máximo possível.

PROPOSTAS PS

Estamos perante um programa que se estende por cerca de noventa páginas o que nos vai implicar um pouco mais de espírito sintético que na crónica anterior.

CDU JÁ ESCOLHEU CANDIDATOS PELO ALENTEJO

Por Évora, será João Oliveira, 35 anos, natural de Évora, advogado, o 1º candidato da CDU – Coligação Democrática Unitária, pelo Circulo Eleitoral de Évora nas Legislativas de 2015.

Por Beja, também O atual deputado João Ramos, de 42 anos, volta a ser o cabeça-de-lista da CDU.

Em Portalegre, a candidata número um será Manuela Cunha, animadora cultural, de 58 anos e membro do Conselho Nacional e da Comissão Executiva do Partido Ecologista «Os Verdes».

O PROGRAMA DA COLIGAÇÃO

Começamos esta análise programática pelas Linhas de Orientação Geral para a Elaboração do Programa da Coligação PSD/CDS-PP (disponível em http://static.publico.pt/DOCS/Politica/linhascoliga%C3%A7ao.pdf).

A apresentação destas linhas avança com três desafios: A questão demográfica; A qualificação das pessoas e a competitividade das empresas e da economia.

A MUDANÇA É UMA CERTEZA QUE O FUTURO NOS RESERVA

Mudanças forçadas ou forçosas, sejam elas benéficas ou não, resultam sempre de atitudes impelidas por premência ou por inevitabilidade. A mudança sempre existiu e sempre advirá. O que não podemos é permanecer acomodados perante a necessidade de mudar. Mudar é dizer sim ao novo mas, fundamentalmente, dizer não ao antigo, ao injusto. 

PROGRAMAS E ANÁLISES

Ao longo desta semana foram apresentados os programas eleitorais de grande parte dos partidos com assento parlamentar.

PCP, PSD/CDS e PS deram a conhecer as principais linhas programáticas que defendem para o País nos próximos quatro anos.

Entre ameaças de regresso a pesadas heranças, mudanças nos impostos para as entidades patronais, e cortes com a Troika, os portugueses começam a poder perceber o que pretendem os partidos para Portugal.

Mais uma vez as diferenças entre esquerda e direita são notáveis.

COMPASSO POLITICO

Como medir o espectro político? Como medir a quantidade de esquerdofilia ou direitofilia de um cidadão? A estas perguntas se propõe responder um grupo de pessoas através de um algoritmo matemático que, atribuindo pontos a respostas a perguntas adequadas coloca, quantificadamente, um ponto num gráfico bidimensional, cartesiano.

ESCREVER UM BOM DISCURSO EM 5 PASSOS

Como orador, não há nada pior que fazer um discurso sem vida e aborrecido. A História do mundo está marcada por grandes discursos.

O desejo é o de deixar o público esclarecido, esperançoso e inspirado – mas isto não é fácil.

O Business Insider recomenda cinco passos para se escrever um discurso forte e que entusiasmará a audiência:

ESTAR ERRADO E NÃO MUDAR É MUITO PIOR QUE EMENDAR O ERRO

A manipulação estatística pura e simples, consubstanciada através de uma interpretação fantasiosa, aliada à propaganda pura e dura, adornada de mentira, permitiu e fundamentou a aplicação de uma dose excessiva de austeridade ao povo português, o que, para além de censurável, revela os contornos de malvadez determinados pela execução do programa ideológico, predominante na união europeia, de empobrecimento de uns (muitos) e o enriquecimento de outros (poucos).

MUDANÇA?

Hoje realizam-se as eleições regionais em Espanha. Eleições esperadas e com muita especulação relativamente ao resultado.

Muitos acreditam que será o fim da coligação de direita em muitas regiões resultado que, inevitavelmente, irá afectar o Governo nacional, modelo de austeridade e cortes cegos, muito à semelhança do que sucede em Portugal.

O crescimento de plataformas independentes como o “Podemos” tem colocado um enorme ponto de interrogação nos resultados que, na hora em que esta crónica está a ser escrita, deixam tudo em aberto.

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