Por Ricardo Jorge Claudino
Era uma vez um lírio,
vizinho de muitos outros;
era roxo, alto e cheiroso:
era o lírio mais diferente de todos.
.
Não falava nem escutava
nem tão pouco sabia ler;
o que tinha este lírio
de tão especial que o fizesse valer?
.
O fotógrafo parou o carro
seduzido por mil e uma cores
tentou capturar o momento
mas a máquina não fitava as flores.