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Opinião

Inteligência Artificial: O que (não) é

Nos dias de hoje, é difícil não sermos confrontados com referências cada vez mais abundantes a determinadas inovações tecnológicas na área da Inteligência Artificial. Inovações essas, que muitas vezes são apresentadas com a promessa de revolucionar inúmeras áreas em que a Inteligência Artificial atua. Este conceito está cada vez mais disseminado nos media e atualmente é bastante frequente depararmo-nos com o mesmo, tanto em meios de comunicação social de cariz técnico e especializado como em fontes mais generalistas.

O Alentejo emancipou-se do PCP

Como é sempre bom reavivar memórias, visto que já não escrevo há muito tempo, sou um eleitor histórico e crónico do PCP. Sou daqueles como o secretário-geral Paulo Raimundo disse “podem não concordar com tudo, mas votam CDU”. O tema que me traz é a perda por parte da CDU do último bastião histórico desde as primeiras eleições livres, Beja e a consequente e obrigatória reflexão sobre o que isto quer dizer.

“Bombing”. Eu estive aqui.

Amanheceu com alguma frescura naquela manhã de sábado, pego num casaco rendado que servisse de conforto àquele nascer do dia tipicamente abrilesco no Alentejo e saio de casa ainda a debicar o pequeno almoço. No dia anterior tinha recebido uma mensagem de Robert Panda, artista plástico que vai despontando no panorama nacional, a convidar-me para acompanhar um evento que estava a organizar, o 2º Encontro de Arte Rupestre, enquadrado numas festas sazonais da vila.

Manel

Manel, um pequeno grande anónimo de Évora. Faz da praça do giraldo a sua escola. Aprende mais sobre o desdém humano que muito adulto ocidental feito.

O Voo

Pesado e quente, apertado e irrequieto, tenta falar comigo. Era apenas um coração melancólico a apelar ao meu sonho de adolescente, amante de livros clichês. Era apenas um desejo. Apenas.

As borboletas que outrora elaboravam a coreografia mais cativante que já vira, transformaram-se num vácuo ocupado por silêncio. A trovoada roubou, pela calada, o sol quente que me abrigava e eu aprendi a gostar da chuva e da frescura que me oferecia.

Um palco sem asas

Pouco mais do que uma criança, comecei a apaixonar-me pelo tabuleiro de xadrez. Os jogos noturnos entre o meu pai e o meu irmão mais velho, ambos amadores apaixonados, eram um ritual doméstico de suspensão silenciosa da passagem do tempo e dos acontecimentos. Logo aprendi as regras, que não são complexas, e em pouco tempo comecei a sentir, antes mesmo de entender, que este jogo com mais de mil e quatrocentos  anos, na realidade não é simplesmente um jogo.

Todo mundo tem o diabo que merece

Não comprei novos espelhos na Amazon, nem noutro lugar. Foi uma piada. Depois de quase 20 anos encontrei, no sótão, um espelho da minha casa anterior; limpei-o e agora está pendurado na casa de banho do rés-de-chão. Depois de alguns dias, o mesmo tipo que falava comigo no espelho no andar de cima, começou também a aparecer aqui, embora, até ao momento, tenha permanecido em silêncio porque está ressentido pela minha piada anterior.

Humildade, legalidade e rigor

Sinceramente não entendo qual a razão do título deste artigo. Para quê palavras tão fora do comum? Haverá necessidade de destacar conceitos tão clássicos?

É recorrente haver soluções fáceis para problemas complexos. Na sua maioria são soluções informais cuja análise e divulgação é feita em contexto informal. Conversas de café, comentários em redes sociais e outras modas que levam a grande divulgação de potenciais soluções para grandes desafios da sociedade.

“Bons” políticos, maus gestores

O governo acaba de fazer com mestria aquilo que sabe fazer melhor: gerir os parceiros desta geringonça informal. Não é razoável acreditar que não esteja há já muito tempo previsto o aumento extraordinário das pensões mais baixas, nem que os aumentos na função pública se fiquem pelos 0,3%. O que o governo fez foi dar o que era preciso dar para ver o orçamento aprovado na generalidade, guardando na manga as cartas necessárias para a aprovação na especialidade.

Verne – O Verme Do Verbo

Sobrevivi. Eu, hoje, sobrevivi. Não sorri. Não me ri. Não brinquei. Não me senti feliz. Nem me senti triste. Muito menos, vivi. Eu apenas sobrevivi; e tudo bem com isso. E se tudo o que eu fiz hoje foi aguentar-me até chegar a casa, abrir a porta do meu quarto e atirar-me para o colchão da cama, já foi alguma coisa; fiz algo, e estou orgulhosa de mim mesma.

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