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Natalidade

PORTUGAL PRECISA INVERTER OS INDICADORES DEMOGRÁFICOS

Portugal É o segundo país da UE onde menos se nasce.

Não querendo entrar no campo demasiado técnico, até porque a minha formação académica sobre essa matéria é apenas superficial e os leitores não esperam isso de mim, quero, sim, alertar para uma situação, agora que se comemorou (no passado dia 11 deste mês) o Dia Mundial da População, que nos deve deixar a todos apreensivos e cientes que teremos, com alguma urgência, colocar o assunto na agenda política do País: a pobre demografia de natalidade.

MORA E O MILAGRE DA MULTIPLICAÇÃO. NATALIDADE SOBE 70%

Mora, no Alentejo Central, conhecida pelo Fluviário, não tem mais de 2 200 habitantes. Se considerarmos o concelho na totalidade e apesar dos quase 450 quilómetros quadrados, não chegamos às 5 mil almas.

ÉVORA NO TOP 5 DOS NASCIMENTOS

O concelho de Évora ocupa o quinto lugar na lista de concelhos portugueses com mais nascimentos em 2016, de acordo com dados do Instituto dos Registos e do Notariado, do Ministério da Justiça.

O concelho alentejano viu nascerem 663 bebés, atrás de Santarém com 693, Viseu com 947, Cascais com 2354 e, obviamente, Porto com 4633 e Lisboa com 12 728.

Segundo o Correio da Manhã, nasceram em todo o país 82 381 bebés, cerca de 110 bebés mais que em 2015.

Sinal negativo para Fronteira que integra os concelhos com maior taxa de envelhecimento só com 9 nascimentos em 2016.

HÁ MAIS CRIANÇAS A NASCER

Em 2011 projetava-se o pior; dizia-se então que Portugal teria em 2015 a segunda pior taxa de fecundidade do Mundo, com base na previsão de um relatório da ONU. E o passar dos anos até foi dando razão à previsão. No entanto, 2015 viria a surpreender e, até julho, este ano nasceram mais 7 bebés por dia que em 2014.

PORTALEGRE ENTRE OS DISTRITOS COM AUMENTO DA NATALIDADE

O primeiro semestre de 2015 revela um aumento da natalidade no País. Trata-se do primeiro aumento da natalidade registado nos últimos quatro anos. Significa que foram resgistados mais 1000 nascimentos que no período homólogo de 2014.

Os dados são do Instituto Ricardo Jorge, segundo o número de bebés que fazem o teste do pézinho, e que revelam o aumento da natalidade a nível nacional de 2.8%.

Vila Real está à cabeça com uma subida de 12%, Braga e Portalegre com aumentos de 7%, foram os distritos onde este crescimento teve maior expressão.

Novos desafios da natalidade

Recentemente voltou a falar-se do papel da mulher na sociedade.

Papel, isso mesmo.

Como se a mulher e o homem tivessem já personagens pré-destinados.

Surgem estudos para todos os gostos. Uns afirmam que a maternidade perturba a eficiência laboral, outros por seu lado afirmam que a redobram.
O que é certo é que na sociedade actual e por mais incrível que pareça ainda existem empresas com critérios de selecção completamente discriminatórios para com as mulheres grávidas ou com filhos recém-nascidos.

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