Cervantes, pela voz de Sancho Pança, dizia “aqueles que ali aparecem não são gigantes, e sim moinhos de vento, e o que neles parecem braços são as asas, que, empurradas pelo vento, fazem rodar a pedra do moinho” tentando elucidar D. Quixote.
Estes “desaforados gigantes” eram não só uma marca dos campos de Castilla La Mancha, mas também uma marca pródiga das paisagens dos campos alentejanos.
Os moinho de evento eram parte essencial da cultura e economia alentejana. Com a mecanização, caíram em desuso e muitos acabaram por ruir.