Mina Neves-Corvo

A multinacional sueco-canadiana Lundin Mining acaba de anunciar a venda da Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo, em Castro Verde, aos suecos da Bolinden, num negócio que deve ficar concluído até meados de 2025.

Em comunicado, citado pela agência Lusa, a Lundin Mining explicou que o negócio envolve também a mina sueca de Zinkgruvan, num montante total que ascende a 1,52 mil milhões de dólares (cerca de 1,44 mil milhões de euros à taxa de câmbio atual).

A empresa Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo e subsidiária do grupo Lundin Mining, confirmou “a existência de contactos exploratórios” para a venda da sua operação em Portugal.

Em comunicado, citado pela agência Lusa, a Somincor afirmou que  “as manifestações de interesse registadas decorrem da relevância internacional da operação da Somincor e do potencial produtivo existente, em compromisso com os trabalhadores, a região e o país”.

A produção de concentrados de cobre e zinco na mina de Neves-Corvo, em Castro Verde, deverá aumentar nos próximos três anos, para 130 000 a 140 000 toneladas, em 2024, e para 140 000 a 150 000 toneladas, em 2025.

A informação é adiantada pelo relatório anual da multinacional sueco-canadiana Lundin Mining, proprietária da Sociedade Mineira de Neves-Corvo (Somincor), e citado pela Lusa.

O projeto de expansão do zinco (ZEP) nas minas de Neves-Corvo, em Castro Verde, avaliado em 360 milhões de euros, vai entrar em produção no primeiro semestre deste ano, revelou o administrador-delegado da empresa concessionária.

Em declarações à agência Lusa, António Salvador referiu que “depois dos atrasos verificados pela suspensão do projeto em 2020, por causa da pandemia, e depois da recuperação em 2021”, este “será o ano em que o ZEP iniciará produção”.