É bem vasta a lista das manifestações de arte espontânea no Alentejo. Pelas mãos de gente simples e trabalhadora, com uma técnica e precisão admiráveis, nasceram verdadeiras riquezas culturais. Por entre os mais variados artesãos, é no pastor, figura central da vida rural alentejana, que encontramos uma manifestação de arte singular – a arte pastoril. Esta arte “tem uma expansão maior nos séculos XVIII e XIX.
A jornada pela cultura alentejana vai extensa e, no horizonte, ainda há tanto para vos revelar. Do património imaterial, seguimos até ao património material. Das tradições e saberes até à habitação tradicional da região.
Continuando o roteiro pela riqueza cultural da nossa região, seguimos até ao esplendor da costa alentejana. Lugar calmo e fascinante, pela sua paisagem, esta faixa litoral tem sido considerada nos últimos tempos como um dos últimos redutos das costas selvagens na europa. As suas praias, de características naturais e selvagens, dão-lhe também o estatuto das mais belas e puras do mundo.
E é precisamente num dos paraísos do litoral alentejano (Lagoa de Santo André), que relembramos a tradição dos banhos de São Romão.
Os Bonecos de Santo Aleixo, repletos de uma identidade colectiva única, representam uma inestimável forma de arte comunitária do Alentejo profundo. Um legado vivo de tradições e costumes seculares, que nos levam ao que de mais tradicional e espontâneo existe no Alentejo.
O crescimento e desenvolvimento sustentado que o Alentejo tem vindo a ter nos últimos anos tem sido preconizado por um conjunto de vectores estratégicos que convergem para um dos seus grandes pilares de retorno económico – o Turismo. Com uma extensão demográfica ampla e combatendo a desertificação, a Região do Alentejo, através da sintonia entre organismos, municípios e freguesias, tem conseguido atingir níveis significativos de crescimento.
Em tempos idos, onde no Alentejo profundo as dificuldades sociais implicavam um conjunto de comportamentos que aproximavam as suas gentes, factores como a solidariedade e confiança, estimulavam o aparecimento de movimentos cívicos e associativos onde a cooperação e espontaneidade eram indicadores de relevo. No fundo, actos que de forma inata permitiam às populações intervir de forma activa perante os mais variados quadrantes da vida política, cultural e social do seu território.