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Interior

Descentralização: um processo fundamental para o desenvolvimento do país

A Descentralização é um processo fundamental para o desenvolvimento do País. A Descentralização para as Autarquias é uma parte decisiva desse processo.

Acredito que permite a aproximação das decisões aos cidadãos. Acredito que permite uma maior promoção da coesão territorial, o reforço da solidariedade inter-regional. Acredito que permite ajudar a melhorar da qualidade dos serviços prestados às populações. Também acredito que permite aumentar a racionalização dos recursos disponíveis.

Gritos D’alma do interior

O PSD fez recentemente as suas Jornadas Parlamentares na Guarda com o tema “Afirmação e Valorização do Interior”. 

A opção do local (bem no interior de Portugal) e do tema referido foram uma opção política. O interior, os territórios de baixa densidade, as regiões de convergência merecem muito mais. Merecem um trabalho político aprofundado.

Encerramento dos CTT geram revolta pelo Alentejo

O encerramento de balcões dos Correios pelo Alentejo está a gerar alguma revolta nas populações.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Viana do Alentejo vai prestar uma sessão de esclarecimento sobre o encerramento da Estação dos CTT de Viana do Alentejo, no próximo dia 5 de julho, pelas 21h30, no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Viana do Alentejo, numa iniciativa promovida em parceria com o SNTCT – Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações.

Interior do País vai ter um programa específico de fundos europeus

O Governo planeia criar um programa destinado exclusivamente aos territórios de baixa densidade populacional e vinculado à criação de emprego.

Pedro Siza Vieira, ministro adjunto, em declarações ao Jornal de Negócios avança que os territórios do interior e menos povoados deverão ter um programa exclusivo de fundos europeus. O assunto está a ser preparado pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas (MPI) e pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento e Coesão, e vai acontecer ainda dentro da reprogramação do Portugal 2020,

Alentejo: 10 anos representaram menos 161 escolas

A Direção-Geral de Estatísticas da Ciência e da Educação divulgou o relatório “A Região em Números” e que expressa que, o Alentejo, no espaço de 10 anos, perdeu 161 escolas.

Desde o ano letivo de 2006/07 e até 2015/2016, o Alentejo Central perdeu 44 estabelecimentos de ensino com os concelhos de Alandroal e o Redondo a serem os concelhos que mais escolas perderam.

No Alto Alentejo, foram 24 escolas a menos com Campo Maior a perder o maior número com 5 escolas a menos.

O Litoral alentejano perdeu 37 e o Baixo Alentejo foi quem mais perdeu: 56 escolas.

 

INTERIORIDADES

É comumente conhecido que, sempre que se aproximam as eleições autárquicas, as questões das interioridades assumem um lugar de destaque nos discursos mais acerbados.

A quantidade de pensamentos não estruturados, reflexos de ideologias operadas a partir do erro, tornam-se frequentes.

ALJUSTREL TEM UMA AGENDA PARA O INTERIOR

A 18 e 19 de maio, em Aljustrel, realizar-se-ão as Conferências de Aljustrel – 2017 com o lema “Cidadania, Inovação e Território”, o foco principal será “Uma agenda para o interior” com base em contributos nas áreas da “Inovação da base económica”, da “Atratividade territorial” e das “Abordagens, redes e participação”.

Como participantes estão já confirmados nomes como o economista Brandão Alves, economista; Oliveira das Neves, principal avaliador de programas de desenvolvimento local territorial, e Álvaro Cidrais, geógrafo que alia investigação com intervenção territorial. 

O INTERIOR: ENTRE O ESTATUTO E A UNIDADE DE MISSÃO

Por estes dias, o Interior, esse conceito lato, está na ordem do dia porque, de forma surpreendente, todos quiseram começar a tirar benefícios políticos à custa dos anos de abandono a que estamos votados há largos anos. A oposição apresentou um Projeto de Lei que visava criar o Estatuto dos Territórios de Baixa Densidade. Por seu turno, o governo aprovou em Conselho de Ministros o Programa Nacional para a Coesão Territorial, resultado do trabalho promovido durante estes meses pela Unidade de Missão para a Valorização do Interior.

NOVO ORÇAMENTO FAZ SOFRER O INTERIOR

O Orçamento de Estado para 2016 é claramente penalizador para as regiões do interior, sobretudo para regiões com as características do Alentejo.

Percorrendo todo o OE 2016 não se conseguem vislumbrar quaisquer medidas que sejam de estimulo ao desenvolvimento das regiões mais desprotegidas, sobretudo das que se situam no interior do País.

Também os territórios de baixa densidade demográfica não veem quaisquer medidas de diferenciação positiva neste estranho Orçamento de Estado, que mais parece uma “manta de retalhos”.

MÉDICOS NÃO SE SENTEM ATRAÍDOS PELO ALENTEJO

O problema, se bem que não quantificado, deve afetar todo o interior do país, a braços com a falta de médicos. Neste momento e segundo declarações do Presidente da Administração Regional de Saúde, José Robalo, estão a concurso 64 vagas para médicos, para 23 especialidades, para as unidades de saúde do Alentejo.

José Robalo disse à agência Lusa esperar melhores resultados deste concurso já que e segundo o mesmo responsável, "muitas vezes, as vagas ficam desertas".

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