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Incêndios

COMANDO DISTRITAL DE OPERAÇÕES DE SOCORRO DE BEJA ALERTA PARA PERÍODO CRÍTICO

O Comando Distrital de Operações de Socorro de Beja alerta que durante o Período Crítico, que começou ontem, 22 de junho e decorre até 30 de setembro,  não é permitido:

1 - Realizar queimadas para renovação de pastagens;

2- Queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração (exceto se decorrente de exigências fitossanitárias de cumprimento obrigatório, a qual deverá ser realizada com a presença de uma unidade de um corpo de bombeiros ou uma equipa de sapadores  florestais);

3 - Lançar balões com mecha acesa ou quaisquer tipo de foguetes;

INTENÇÕES QUE ARDEM, VIDAS QUE SE VÃO

É certo que não sou especialista em questões ambientais, nem tão pouco sou um visionário no que toca a assuntos da esfera florestal, ecológica e do ordenamento do território. O que vos quero trazer aqui é apenas uma memória de infância, que me faz refletir várias vezes aquando das catástrofes incendiárias. A tragédia de Pedrógão Grande refrescou-me novamente a memória…infelizmente não pelas melhores razões.

ALENTEJO POUPADO PELOS INCÊNDIOS

Apesar de tudo o Alentejo tem sido poupado pelos incêndios este ano, ao contrário do resto do país – em especial a zona Norte a madeira – onde tem sido um flagelo.

Desde 1 de janeiro até 15 de agosto deste ano, foram registados em Portugal 8.624 incêndios - 1.520 incêndios florestais e 7.104 fogachos.

Destas ocorrências resultaram 103.137 hectares de área ardida, essencialmente mato - 65.124ha.

A área ardida entre 1 e 15 de agosto contabiliza 95.357 hectares de espaços florestais, quase 93% da área total ardida em Portugal Continental até essa data.

(IR)RESPONSABILIDADE GOVERNATIVA E UM PAÍS A ARDER

Vai-se dizendo por aí, que o poder representa um afrodisíaco delirante, que quem com ele se cruza e convive, perpetua um sentimento incógnito de prepotência: sobre tudo, sobre o social, sobre talvez o mesmo individuo que o exerce. É claro que, tendencialmente, o rejubilado se torna exacerbado, pois com o poder vêm as promessas, e a capacidade de concretizar essas mesmas promessas, dilui-se com as circunstâncias de governação que enfrenta.

OS BOMBEIROS PEDIRAM E A POPULAÇÃO DEU

Na quinta feira, o presidente da Federação de Bombeiros do Distrito de Évora, Inácio Esperança, fez o apelo: as corporações de bombeiros do distrito de Évora precisavam géneros alimentícios - água, leite, sumos e barras energéticas - para enviar para os bombeiros alentejanos que combatem os incêndios noutras zonas do país.

BOMBEIROS ALENTEJANOS VÃO COMBATER CHAMAS NA MADEIRA

São cinco os elementos das corporações de Arraiolos, Estremoz, Viana do Alentejo, Vila Viçosa e Reguengos de Monsaraz que vão integrar a partir de hoje as equipas de apoio ao combate às chamas que estão a devastar a Madeira.

Estes bombeiros juntam-se assim aos bombeiros, elementos da Força Especial Bombeiros, Autoridade Nacional de Proteção Civil, Grupo de Intervenção Proteção e Socorro da GNR e  Instituto Nacional de Emergência Médica que já estão a combater as chamas na Madeira.

CUIDADO: VAI ESCALDAR!

 As temperaturas vão voltar a subir e com elas os raios ultravioletas. Durante um período de três a quatro dias vai ser o sufoco completo! Só para começar, hoje, Beja e Évora devem mesmo chegar aos 38ºC – com probabilidades que algumas localidades passem mesmo os 40ºC - e Portalegre ficará pelos 34ºC.

Há, por isso, que tomar cuidados de prevenção e proteção, em especial com as crianças, os idosos, as pessoas portadoras de patologias crónicas e pessoas cujos trabalhos exijam exposição solar.

NÃO BRINQUE COM O FOGO

Há vários concelhos alentejanos – em Portalegre, Évora e Beja - em risco elevado de incêndio este fim de semana, mas em risco muito elevado surge Barrancos (Beja), a par de outros sete concelhos dos distritos de Faro e Guarda, de acordo com os alertas do IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera

ALENTEJO COM RISCO ELEVADO DE INCÊNDIOS

Os três distritos alentejanos – Portalegre, Évora e Beja - constam entre os distritos portugueses com concelhos em risco elevado de incêndio, a par de Bragança, Vila Real, Guarda, Castelo Branco, Santarém, Setúbal e Faro.

Aliás, o concelho de Barrancos (Beja) apresenta mesmo um risco muito elevado, segundo dados do segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A juntar-se a Barrancos há ainda mais nove concelhos: Vila de Rei (Castelo Branco), Mação e Sardoal (Santarém), Alcoutim, Tavira, Loulé, São Brás de Alportel e Monchique (Faro).

 

ALENTEJO ARDE MENOS

O Alentejo é a região com menor taxa de incidência de incêndios do País. A Autoridade Nacional de Protecção Civil publicou ontem o ponto de situação no que ao número de incêndios diz respeito.

Nesta fase, a de maior prontidão aos incêndios florestais, chamada "Fase Charlie", que decorre de 1 de Julho a 30 de Setembro, registaram-se 35 ocorrência em Portalegre, 80 em Évora e 11 em Beja, sendo que nas fases anteriores Alfa (1 Janeiro a 14 de Maio) e Bravo (15 Maio a 30 de Junho), o número de incêndios foi de 44 em Portalegre, 114 em Évora e 35 em Beja.

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