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História

CEMITÉRIO ROMANO DESCOBERTO NO IP2

Decorriam os trabalhos de mobilização de terras e inertes para as obras no IP2 quando essas movimentações colocaram a descoberto um antigo cemitério romano, próximo da aldeia de Santa Clara do Louredo (Beja).

Um conjunto arqueológico de 10 sepulturas romanas, que datarão de entre o séc. I e II d.C., voltaram a ver a luz do dia.

PALÁCIOS: CENTROS DE PODER E DE CONHECIMENTO

Os palácios europeus eram muito mais que meras residências de monarcas, príncipes, cardeais, aristocratas e burgueses. Eram centros de cultura, inovação e poder, símbolos da ordem social e política, núcleos de produção cultural, artística e científica e representaram um papel crucial como promotores de renovação e expansão das cidades.

Celebrando a comemoração dos 500 anos da edificação do Palácio de D. Manuel em Évora, nos dias 5, 6 e 7 de novembro de 2015, decorrerá em Évora o Congresso Internacional: Palácios e Dinâmicas - Centros de poder e de conhecimento na Europa.

NISA: MENHIR DO PATALOU “INAUGURADO”

No próximo dia 26 de setembro, pelas 21:00, uma cerimónia pública, marcará formalmente a abertura a visitas Menhir do Patalou, em Nisa (Portalegre).

ÉVORA - VÍTIMAS DA INQUISIÇÃO DESCOBERTAS EM LIXO

Em Évora já se sabe que cada buraco que se faz arrisca-se nova descoberta arqueológica, ainda assim, uma equipa de arqueólogos foi surpreendida quando procediam a escavações de rotina nas traseiras da prisão no edifício sede da Inquisição. Não esperavam encontrar, numa numa pilha de lixo, dezenas de restos mortais de vítimas das acusações de heresia por parte da Inquisição, presume-se que mortos entre 1568 e 1634.

VILLA ROMANA DA TOUREGA

Os vestígios romanos em Évora vão mais além da tradicional muralha e do hiper conhecido Templo.

A cerca de 14 quilómetros de Évora está a “Villa romana da Tourega”. Está situada na aldeia a que dá nome, embora com óbvias influências cristãs: Nossa Senhora da Tourega.

CORTEJO HISTÓRICO EM BEJA

Esta tarde, a partir das 18h, em Beja, o tempo recua 20 séculos e vai levá-lo a viajar pela história da cidade de Beja destacando os períodos históricos mais relevantes para o concelho.

JANTAR COM COZINHA PRÉ-HISTÓRICA NOS PERDIGÕES

Situado em Reguengos de Monsaraz, Complexo arqueológico dos Perdigões tem cerca de 5.500 anos. Ocupado entre os anos 4000 e 3000 a.C., o povoado dos Perdigões é um grande complexo de recintos delimitados por grandes fossos (estruturas escavadas na rocha), com necrópoles (cemitérios) e um cromeleque de menires associado (recintos cerimoniais circulares compostos por grandes blocos de pedra colocado ao alto).

O sítio terá tido um papel muito importante para as comunidades que habitavam aquela área na Pré-história e seria, provavelmente, um local utilizado para a prática de cerimónias rituais relacionadas com o culto dos mortos e dos antepassados, como conclui o Núcleo de Investigação Arqueológica da ERA Arqueologia, em escavações e estudos no local há 18 anos.

O VENTO

Nestes dias de julho, cá deste lado, em Timor-Leste, o vento sopra com força. Por causa disto, fiquei a saber que em Timor-Leste e na Indonésia as motorizadas são conduzidas com casacos não porque esteja frio mas para evitar que este faça entrar doenças no corpo como por cá se acredita. Não me lembro que, no resto do ano, nem na época seca nem na época das chuvas, sopre da maneira persistente e meio enfurecida que hoje sopra. As montanhas que rodeiam Díli aparam um pouco a sua força, mas o sussurrar de segredos ao ouvido das árvores é contínuo. Tem sido assim, nestes dias, Talvez seja pelas tempestades ao sul ou talvez seja porque ao oeste, naquele que é conhecido como o Anel de Fogo, os vulcões começaram a acordar de um sono prolongado.

ESCRITA DO SUDOESTE

Esta é uma história dentro da história. É a história de um povo que viveu há mais de dois mil anos e do qual não se sabe tanto quanto se gostaria de saber. Sobre um povo que a BBC quis conhecer melhor e recentemente filmou uma série em Loulé e Almodôvar. Em parte, não sabemos muito porque ainda não o conseguimos ler e só quando conseguimos ler alguém ou algo é que ficamos a saber muito mais sobre as pessoas ou sobre as coisas. Mas esta é, essencialmente, uma história de pedras, de estelas e de lápides funerárias que se escondem e têm vindo a ser encontradas no Alentejo e Algarve.

POR TERRAS DO ENDOVÉLICO

O Endovélico é uma antiga divindade venerada na Lusitânia pré-romana, por época da Idade do Ferro. Mesmo depois da romanização, o culto a esta divindade continuou e espalhou-se pelo império romano, embora fosse na Península Ibéria, essencialmente na Lusitânia e Bética, os grandes polos de admiração.

A capital do Endovélico seria perto da ribeira de Lucefecit, em São Miguel da Mota, concelho do Alandroal (Évora) - Imóvel de Interesse Público desde 1997 - onde existia um santuário, além de inúmeras inscrições e ex-votos dedicados a ele – atualmente podem ser visitadas no Museu Nacional de Etnologia. O culto de Endovélico sobreviveu até à chegada do cristianismo, por volta do séc. V.

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