Está aqui

Frederico Carvalho

Ídolos contemporâneos ou a escolha do Amor

«Temos tanto amor dentro de nós que nunca sai» in Cavaleiro de Copas, 2015, Terrence Malik

Civilização, Animalismo e outros (Fac)Ismos

«Quando uma civilização se abandona toda ao materialismo, e dele tira, como a nossa, todos os seus gozos e todas as suas glórias, tende sempre a julgar as civilizações alheias segundo a abundância ou a escassez do progresso material, industrial e sumptuário.» Eça de Queiroz

Os terrenos das Portas de Avis e a rentrée que Évora poderia ter tido

“As oportunidades não abundam, e raramente as encontramos uma segunda vez.” Luís Buñuel

No início de mais um ano político que agora se inicia, após o bulício da silly season estival poderíamos estar no nosso concelho de Évora a esgrimir argumentos e sobretudo projectos viáveis para os terrenos extra-muros das Portas de Avis e a requalificação desse importante espaço fora da Cerca Fernandina.

Mas não!

O desafio do novo CDS: Pragmatismo na Ideologia

«...) Depois de qualquer eleição a sensação dos políticos - quer tenham perdido quer tenham ganho - é a de que o povo mais profundo acaba de entrar todo num comboio, dirigindo-se, compactamente, para uma terra distante. Esse povo voltará apenas, no mesmo comboio, nas semanas que antecedem a eleição seguinte.» Gonçalo M. Tavares in “ O senhor Kraus”

NUNO MELO EM ÉVORA

O eurodeputado Nuno Melo vai estar em Évora no próximo dia 8 de setembro em Évora para a apresentação do programa eleitoral autárquico da "Coligação Afirmar Évora", que integra o CDS, o PPM e o MPT. A Coligação Afirmar Évora é liderada por Pedro D'Orey Manoel, que se candidata à Câmara Municipal daquela cidade e Frederico Carvalho, candidato à Assembleia Municipal. O evento decorre a partir das 18h00, na Rua de Aviz.

CAMINHANDO NA LENTIDÃO, CARREGANDO O APEGO

«Quando as coisas acontecem depressa demais, ninguém pode ter certeza de nada, de coisa nenhuma, nem de si mesmo.»  Milan Kundera

OS ABUTRES CERCANDO O REBANHO

Esta desafortunada metáfora recorda o drama dos refugiados que tão recentemente tem fustigado a Europa. E apesar de todo o rebanho de refugiados sírios e emigrantes de outros países do Médio Oriente que atravessaram a Síria, terem fugido dos predadores chamados Estado Islâmico, a Europa, o seu oásis, o seu refúgio, ao contrário do expectável, não lhes abriu as portas. Este cantinho do Mundo reconhecido como tolerante, aberto, democrata, solidário, o seu porto de abrigo, esqueceu os seus valores de humanidade e civilidade que tinha arreganhado no pós IIª Guerra Mundial.

QUERIDO EMIGRANTE, É MUITO MAIS QUE UM ADEUS

O Verão já vai para finados e não podia deixar de evocar neste período estival o nosso querido Emigrante.

Conheço, infelizmente muitos portugueses que mais ou menos forçosamente decidiram procurar um novo rumo para as suas vidas. E esta escolha que muitas vezes não é mais que uma imposição ditada pelas suas mais básica necessidades e direitos, influencia tanta coisa, não apenas na vida particular do emigrado, mas da conjuntura económico-social do seu pais de origem.

A liberdade de imprensa, a laicidade europeia e a cultura islâmica radical

Após o hediondo atentado que ocorreu no coração da Europa, atingindo Paris de forma vil e inesperada, toda a comoção e solidariedade causadas pelas vítimas deste acto terrorista levar-nos-ia para uma complacência com o jornal Charlie Hebdo. Mas passado algum do calor próprio da proximidade com o acontecimento, haverá ou não legitimidade de um cidadão querer ser Charlie e se assumir solidário com um jornal marginal, caricatural e que ofende a fé dos cidadãos, europeus e não só, recolhendo epítetos como pasquim nojento [autoria D.

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