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Fake News

71% dos portugueses não acreditam nas notícias que consomem

71 por cento dos portugueses não acreditam nas notícias que consomem e mais de 20% sente necessidade de confirmar as notícias antes de acreditar nelas. Apenas 6,7% acredita nas notícias que consome.

Fake News em tempo de pandemia

Já todos ouvimos a expressão “fake news”, mas o que têm os dias atípicos que vivemos de tão especial, que nos fizeram abrir fogo sobre o fenómeno da desinformação?

Chamam-lhe a era da pós-verdade. A expressão ficou popular na sequência de um evento político em 2016: a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos da América. Nesse mesmo ano, “pós-verdade” foi considerada a palavra internacional do ano pelo dicionário de Oxford.

Zorrinho defende coligação contra a ingerência das "Fake News"

Carlos Zorrinho defendeu hoje em Estrasburgo, uma coligação de cidadania contra o vírus da desinformação. “A resposta às interferências de atores externos que visam desestabilizar e manipular os processos eleitorais tem que ser multilateral, envolvendo os utilizadores das redes, sejam utilizadores institucionais ou individuais”, considerou.

Jornalismo “fake”?

O Diário de Notícias desta semana, faz destaque para várias páginas de internet, sedeadas no Canadá, com o intuito de criar e espalhar notícias falsas (a publicação aponta o caso do alegado relógio de luxo de Catarina Martins e o da alegada presença da nova procuradora geral da república num jantar com José Sócrates).

Toda esta reportagem, bem como alguns espaços noticiosos em Portugal, levam, mais uma vez, à questão: “em que informação podemos realmente confiar?”.

PÓS-VERDADE

Diz a ciência que somos mentirosos por natureza. Contudo, a mentira que antes tinha perna curta consta agora que compensa. Talvez, por isso, se assista a um aumento crescente do número de sites e páginas de internet que se dedicam exclusivamente à produção e disseminação de notícias falsas ou de meias verdades.

Não importa o quão verdadeira ou honesta é a informação. O que interessa é que ela seja surpreendente, inesperada, provocativa e estimulante o suficiente para atrair a atenção dos internautas e consequentemente gerar cliques massivos para acionar publicidade digital.