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Europa

O ressurgir da Alemanha

A Chanceler alemã, Angela Merkel, acompanhada de François Hollande, encontraram-se com o presidente russo Vladimir Putin no dia 6 de fevereiro. Depois, no dia 9, encontrou-se com Barack Obama, presidente dos Estado Unidos. O tema principal foi a Ucrânia, mas o primeiro assunto a ser debatido com Obama, na conferência de imprensa pós-reunião, foi a Grécia. A Grécia e a Ucrânia não têm relação do ponto de vista americano. Mas aos olhos da Alemanha sim, porque são ambos indicadores do novo papel da Alemanha no mundo e do desconforto alemão em relação a esses problemas.

O Correr dos Dias | 11 fev "Quem será o Pinóquio do conto grego?"

"São competentes, inteligentes, e pensaram sobre os seus problemas. Temos de os ouvir. "

A liberdade de imprensa, a laicidade europeia e a cultura islâmica radical

Após o hediondo atentado que ocorreu no coração da Europa, atingindo Paris de forma vil e inesperada, toda a comoção e solidariedade causadas pelas vítimas deste acto terrorista levar-nos-ia para uma complacência com o jornal Charlie Hebdo. Mas passado algum do calor próprio da proximidade com o acontecimento, haverá ou não legitimidade de um cidadão querer ser Charlie e se assumir solidário com um jornal marginal, caricatural e que ofende a fé dos cidadãos, europeus e não só, recolhendo epítetos como pasquim nojento [autoria D.

"A antítese grega" por Gonçalo Camarinhas

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.

Passado 34 anos Tsipras tem o mesmo discurso mas um pensamento bem mais radical. Tsipras e o seu Partido, o Syriza, esquecem contudo, que ambos os momentos temporais são completamente diferentes um do outro. Em 1981 a dívida pública era de 25% sobre o PIB Grego, enquanto Tsipras chega ao Poder com a dívida pública nos 177% do PIB. Além de no presente a Grécia pertencer à União Europeia, ter assinado objectivos fiscais fixados nos Tratados Europeus e ser um dos Países pertencentes à zona Euro.

A antítese grega

Alguém proferiu que os Gregos escolheram “entre o passado e o futuro, entre o progresso e o retrocesso, entre a dependência e a independência nacional”. Não… Não foi Alexis Tsipras. Esse Alguém foi um antigo Primeiro-Ministro Andreas Papandreou no ano de 1981.  

Uma viragem necessária

Hoje realizam-se eleições na Grécia, o primeiro País intervencionado pela Troika, com todos os efeitos actualmente conhecidos.

Espera-se uma viragem até à extrema-esquerda com a vitória do Syriza, partido que tem vindo a subir em todas as sondagens conhecidas e, pelo menos até esta hora, muito perto de conseguir uma vitória que, para todos os efeitos será histórica.

Neste momento, o Syriza parece ser o único Partido grego capaz de fazer frente e dizer não a algumas exigências da Troika, primando pela defesa dos reais interesses do País.

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