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Emprego

DESEMPREGO: ALENTEJO É EXCEÇÃO À SUBIDA

No passado mês de novembro, o número de desempregos inscritos nos centros do IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profissional, subiu 3%, em termos homólogos, para os 64.695.

A liderar a subida está o Algarve com um aumento de 9,1% e só o Alentejo não apresenta um aumento de desempregados.

67 POSTOS DE TRABALHO À ESPERA DE GENTE

Foram apresentadas, pelas PME alentejanas ao Programa Operacional Alentejo 2020, 26 candidaturas a concurso para o incremento de recursos humanos altamente qualificados nas PME.

O prazo terminou no passado dia 15 de dezembro e, no total de candidaturas, prevê-se a criação de 67 postos de trabalho para recursos altamente qualificados, associados a uma estratégia de inovação.

PORTUGUESES MAIS EMPREENDEDORES

Um relatório conjunto da Comissão Europeia e da OCDE revela que os portugueses são mais confiantes do que a média europeia na capacidade de criar o seu negócio. O contexto do estudo, em cenário de crise financeira e desemprego muito elevado, parece não afetar o otimismo nacional.

Entre 2009 e 2013, anos a que diz respeito o estudo, 41% dos adultos europeus considerava ter conhecimentos e competências para criar o seu negócio. Já em Portugal o valor rondava os 49%, resultados muito semelhantes aos da Croácia, Espanha e Grécia.

CAPGEMINI AUMENTA EXPETATIVAS EM ÉVORA

Faz um ano que a Capgemini se implantou em Évora. Neste Centro de Serviços Remotos - instalado no PCTA - Parque  de Ciência e Tecnologia do Alentejo e com uma forte colaboração quer da Universidade de Évora, quer de  outras entidades regionais - a perspetiva inicial era a da criação, em três anos, de 150 novos postos de trabalho.

Agora, a Capgemini ampliou as metas em relação ao Centro de Serviços de Évora e deu início a um novo processo de contratação.

DESEMPREGO CAI E ECONOMIA CRESCE

Segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística e avançados pelo jornal Económico, a taxa de desemprego no país caiu no passado mês de julho para níveis inferiores aos de 2010, situando-se agora nos 12,1%.

DESEMPREGO BAIXA, MAS NO ALENTEJO SOBE

Quando comparado com o mês homólogo, julho de 2014, os Centros de Emprego registaram menos 845 desempregados este ano, o que representa uma quebra de 1,5%. Ainda assim, esta quebra nacional não foi tendência geral, pois no Alentejo, e em Lisboa, aumentou.

A nível homólogo a quebra é já uma tendência de 2015 e que recuou 12,9% em relação a 2014, situando-se em menos 532.698 desempregados.

MAIS EMIGRANTES E MENOS ESTUDANTES

Esta semana é marcada pelo início das inscrições de milhares de jovens no Ensino Superior.

Com o início da semana, chegam também notícias da diminuição do número de vagas no Ensino Superior, colocando, desde logo milhares de jovens longe da oportunidade de aceder ao Ensino Superior.

Desde que tive oportunidade de analisar melhor esta temática, sempre fui apologista da diminuição do número de vagas em determinados cursos. Pelo menos enquanto as faculdades não tiverem condições ou incentivos para promover mais e melhores garantias de saídas profissionais.

EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL

Esta segunda-feira, dia 15, no auditório da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Beja (IPBeja), o projeto Radiografias realiza a 1ª Conferência Intermédia subordinada ao tema: “Emprego e Inclusão Social”.

Realizada em colaboração com a Associação “Terras Dentro”, a Esdime e a Rádio Voz da Planície de Beja, a conferência tem início marcado para as 14.30 horas e pretende abordar um tema cada vez mais na ordem do dia, especialmente em territórios do interior, como o Alentejo, onde a baixa densidade e a falta de oportunidades de trabalho é um dos problemas mais graves que a população enfrenta.

TEORIA DA CUNHA

Existe, em Portugal, pelo menos uma teoria que todos conhecem. Essa teoria é a teoria da cunha e enuncia-se da seguinte forma: todo o individuo, independentemente das suas qualificações e do seu mérito, está apto a aceder a um estatuto, a uma remuneração ou a um título se conhecer as pessoas certas. A cunha é assimilável a um reflexo de sobrevivência que se impõe a todo ser humano nascido em Portugal.

JOVENS À BEIRA DO DESESPERO?

Isto é totalmente verídico… Soube recentemente de um jovem, “armado” com 2 licenciaturas e 1 doutoramento, desempregado, que estava disposto a aceitar uma proposta de trabalho com um vencimento de (rufem os tambores…) 600€!!!, implicando ainda mudar-se de armas e bagagens do Norte do País para o Alentejo.

Muitos poderão encarar este caso como um choque, outros vê-lo-ão de uma forma mais banal, sem novidade face ao estado atual do nosso país.

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