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Editorial

A nossa Liberdade é a sua

3 de maio é Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Não é um dia de celebrações sociais, nem se encontrarão muitas referências onde quer que seja a este dia.

Se não percebe que importância tem a Liberdade de Imprensa na sua vida observe os acontecimentos recentes na Rússia, onde uma imprensa controlada pelo status faz vender a notícia e a história que serve o seu interesse e interesses. A não verdade, a meia verdade, a falsa notícia é inimiga da Democracia, da Liberdade; é inimiga do leitor, do cidadão.

Bye, bye Trump

Michael Wolff, jornalista e ensaísta da “New York Magazine” e da “GQ”, homem do círculo próximo de Trump, num documentário da BBC, definiu a chegada de Trump à Casa Branca como uma experiência: ”O que aconteceria se uma pessoa totalmente inconsciente da história deste cargo (a presidência dos EUA), da responsabilidade deste cargo, tivesse acabado de ser largada de Marte para este cargo? É o que se tem com a chegada de Donald Trump.”

Há relatos de pessoas do seu círculo próximo que revelam o seu comportamento à chegada à Casa Branca como o de uma criança com um brinquedo novo.

25 crianças mutiladas por dia e a sua preocupação é ofender?

Haver 25 crianças mutiladas por dia, durante os últimos dez anos, não é uma notícia má: é péssima. As diferentes guerras e conflitos, existentes por todo o mundo, foram responsáveis por 93 mil mortes ou mutilações infantis, desde 2010.

"Imagine viver com o medo constante de que hoje pode ser o dia que seu filho será morto em um ataque suicida ou num ataque aéreo. Essa é a cruel realidade de dezenas de milhares de pais afegãos que têm filhos que foram mortos ou feridos", palavras de Chris Nyamandi, diretora do “Save the Children” no Afeganistão.

Natal: a festa da verdade e do amor e que tem por base uma mentira

É Natal. As ruas ganham cor e as pessoas potenciam sentimentos positivos. Com as músicas de Natal a solidariedade cresce e as pessoas lembram-se de ser mais humanas, lembram-se que o Homem é pluralidade e que não existe eu – não no seu expoente máximo – sem um nós. As pessoas lembram-se que devem ajudar o seu semelhante e são mais verdadeiras.

Mas o Natal, como hoje se celebra, tem uma mentira por base; ou melhor, várias “mentiras”.

Morreu um homem de “raça”

Morreu Cavalli-Sforza, aos 96 anos, sem estrondo, sem direito a manchetes e só notícia em alguns órgãos de comunicação social.

O nome Luigi Luca Cavalli-Sforza é desconhecido de quase todos, no entanto, o cientista geneticista italiano foi responsável pelo estudo sobre a distribuição geográfica de variantes genéticas na Terra e que veio a permitir a reconstrução de como se deu a expansão da humanidade pelo planeta.

Migrantes são consequência, não o problema

Pelas entrelinhas de um Mundial de Futebol pleno de surpresas, a União Europeia reuniu e negociou um acordo sobre migrantes.

Foi revelado por muitos governantes que este é, de facto, um tema fraturante no seio da União, a mesma que nasce da fraternidade entre os povos e que decidiu agora – após árduas negociações - a criação de plataformas de desembarque de migrantes fora da União e a criação "voluntária" de centros de identificação de refugiados na Europa.

A imprensa livre é perigosa?

A imprensa livre é perigosa se as intenções de quem governa forem malignas ao regime democrático.

O dia 13 de abril foi instituído pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1993, como o “Dia Mundial da Imprensa” e que marca a defesa da UNESCO da liberdade de expressão e da liberdade de imprensa, fortes vias do pluralismo e considerados direitos humanos

A LIÇÃO DE AUSCHWITZ QUE A EUROPA NÃO APRENDEU

Se há uma semana escrevia sobre a celebração da libertação dos prisioneiros de Auschwitz, hoje escrevo - e confesso que desejava não o fazer - sobre a tentativa do governo polaco de querer branquear a História.

Foi aprovada esta semana, no senado polaco, uma lei que prevê até três anos de prisão ou uma multa para quem, na Polónia, utilize a expressão "campos da morte polacos" para se referir a campos de concentração do regime nazi, na Polónia, durante a Segunda Guerra Mundial, como é o caso de Auschwitz- Birkenau.

EXTREMISMOS VS. LIBERDADE

Fruto da repetição de erros históricos, vivemos tempos de extremismos onde o fanatismo exacerbado se tornou normal e é transversal quer na estrutura social, quer nos mais variados quadrantes – do desporto à política, passando pela comunicação social.

As desigualdades extremaram-se também: 1% da população mundial detém a riqueza e o poder político concentra-se cada vez mais nas mãos de uma pequena elite empresarial e financeira.

EDITORIAL

A evolução parece-nos natural. Querer crescer, querer ser melhor, parece-nos natural.
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