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Donald Trump

COLHER O QUE SE SEMEOU

Gostaria de poder dizer que o que sucedeu em Charlottesville foi uma total surpresa mas, infelizmente, tal é impossível.

É impossível não esperar este tipo de actos provindos de grupos de extrema direita após termos assistido a toda a argumentação e a todo o discurso de ódio da campanha de Donald Trump.

Surpreendente é ver o discurso de Donald Trump a criticar os assassinos e responsáveis pelo atentado de Charlottesville depois de ter andado meses e meses a incentivar ao ódio contra todos os que não eram americanos.

DESACORDO CLIMÁTICO

São inúmeros os modos insidiosos de manifestação de arrogância sobre a problemática das alterações climáticas. O mais recente prende-se com a decisão anunciada por Donald Trump que visa a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris.

Todavia, a retirada dos EUA do Acordo de Paris pode marcar uma nova era na agenda ambiental do planeta, a meu ver bem mais promissora.

UM HOMEM NÃO FAZ UM IMPÉRIO

Quem não se lembra de ouvir a retórica de Donald Trump durante a campanha eleitoral, quer para a nomeação quer para a presidência, e mesmo até durante os primeiros meses na Casa Branca?

SO IT BEGINS

Esta semana Donald Trump, ao que parece com aviso prévio às forças armadas russas, ordenou um ataque contra uma base Síria.

Usou dois argumentos. O primeiro já anteriormente conhecido em outras guerras. O da existência de armas químicas na base que foi atacada. O segundo um pouco mais inusitado para uma figura como Donald Trump.

O Presidente dos EUA veio justificar o ataque com o facto de ter sido confrontado com as fotografias das crianças que foram mortas pelo ataque sírio com recurso a armas químicas.

O MUNDO NÃO PÁRA DE NOS SURPREENDER

Violência doméstica na Rússia

O TRIUNFO DA MEDIOCRIDADE

Ao nosso tempo, a transformação da realidade, de factos e evidências resulta na mais maléfica e evidente manifestação de louvor à “meritocracia da mediocridade”, segundo a qual tudo se reduz à conciliação de meros interesses individuais, sustentados por perspetivas subjetivas. Nunca, como agora, se viu tamanha recompensa à mediocridade e tamanho culto às regalias mais execráveis.

GRAFIA, POLÍTICA E MEMÓRIA

Pára tudo ou Para tudo!

Como grande crítico do Acordo Ortográfico que entrou em vigor em 2015 (nas minhas crónicas nunca adoptei a nova grafia), é com enorme satisfação que olho para a proposta da Academia de Ciências de Lisboa (ACL) sobre este assunto, sugerindo um conjunto de alterações essenciais para pôr termo ao caos que se está a verificar na grafia portuguesa.

MAIS DIA MENOS DIA ISTO AQUECE

As promessas eleitorais, polémicas e discutíveis, de Donald Trump estão a ser cumpridas dia após dia e a cada ordem executiva Trump deixa o mundo pasmo e entorpecido.

Reconheço toda a soberania aos Estados Unidos da América (EUA) e legitimidade política ao caminho escolhido. No entanto, não posso deixar de manifestar preocupação e insatisfação quando os assuntos ultrapassam o limite aceitável de coabitação no “condomínio Terra”.

QUE EUROPA QUEREMOS?

No culminar de um fim de semana de intensa discussão relativamente aos principais desafios que a União Europeia atravessa no presente, surge a noticia da eleição de François Fillon, como o candidato de direita que irá defrontar Le Penn nas presidenciais francesas que terão lugar em Abril de 2017.

Basicamente as eleições francesas irão resumir-se a um candidato da direita conservadora e a uma candidata cujo ideal nacionalista extremo bem conhecemos e um candidato da esquerda a eleger ainda em eleições primárias.

O BALANÇO DE OBAMA

Numa altura em que Obama começa a fazer as malas para sair da Casa Branca, os seus níveis de popularidade alcançam recordes só vistos durante a sua campanha inicial. É quase certo que Obama será lembrado pelos historiadores como um grande presidente, apenas com o inconveniente de poder ser “ensandwichado” por 2 maus presidentes, um confirmado e outro que provavelmente o poderá ser.

Assim sendo, que ilações podemos tirar dos quase 8 anos do primeiro Presidente negro dos Estados Unidos da América? Podemos avalia-lo em 2 partes: domesticamente e em política externa.

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