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Desemprego

INE: Desemprego subiu

Segundo o Instituto Nacional de Estatística Portugal ganhou em dois meses mais 29,5 mil desempregados, com o número total a chegar às 713,7 mil pessoas.

No final de novembro, a taxa de desemprego, de acordo com o INE, chegou a 13,9% da população activa, com os jovens a ser os mais penalizados: 128,1 mil desempregados têm menos de 24 anos, como avançou ontem o Diário de Notícias.

Banho de água fria na economia nacional

Apesar da mensagem de confiança do Governo em relação ao ambiente económico ficamos hoje a saber que 4620 empresários, ouvidos pelo Instituto Nacional de Estatística, dizem pretender cortar no emprego porque a procura não justifica, como avança o Diário de Notícias, na sua edição de hoje.

Os inquéritos de confiança divulgados (na segunda-feira pelo INE e ontem pelo Eurostat) revelam que a criação de emprego é cada vez menos uma prioridade dos empresários nos próximos três meses.

O Monstro!

E eis que volvido mais um ano se cogita, entre algures e nenhures, no quão importante e mui nobre é a vida. A vida de todos os dias, que se organiza em torno da necessidade de se obter retribuição pelo trabalho e, bem assim consumir até ao último cêntimo dos nossos, cada vez mais, elegantes salários.

Velhas medidas e um novo desafio

Recentemente, o Primeiro-Ministro veio afirmar que o facto de se registar um número elevado de emigração jovem, em nada contribuiu para a diminuição dos números do desemprego.

Com uma fundamentação completamente desfasada da realidade, Passos Coelho tenta separar as águas entre dois factores inseparáveis.

É uma operação aritmética simples: Mais pessoas a sair, menos candidatos a eventuais empregos em Portugal, não há muito que saber.

Desemprego. O tratamento diferenciado

imh

A emergência que nos move, hoje, é a convicção intimamente firmada de que a questão do emprego encerra muito mais significados do que aqueles que lhe são tradicionalmente assacados ora pelos órgãos de comunicação social ora pelos digníssimos economistas que se debruçam sobre o tema. O advento do desemprego de uma, duas ou três pessoas num agregado familiar não se confunde com a manchete sensacionalista de uma taxa de desemprego em queda, desde Maio do ano passado.

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