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Democracia

A democracia em Estado de Emergência

Na sexta-feira, dia 24 de abril, a Associação Artística Vimaranense promoveu um debate online entre José Adelino Maltez, André Freire e Francisco Teixeira. Transmitido online, via Facebook, pode ver aqui https://business.facebook.com/asmav.pt/videos/3096458607080797/ o evento contou com a colaboração do jornal Mais Guimarães e Tribuna Alentejo.

E se em causa estiverem os seus direitos? A sua Liberdade?

Está a pandemia a ameaçar a democracia?

Diz Francisco Teixeira “Que a biopolítica, o controlo das nossas condições de vida biológica e ação, se transforme em totalitarismo biopolítico, é um risco que temos de combater, uma guerra cultural que está já entre nós, essa sim, intencional e ideologicamente dirigida, e que os democratas-liberais têm que vencer”.

Economia, Saúde, Segurança, Direitos, Liberdades….

Os novos rei-Sol

Na França, no séc. XVII, havia o absolutismo do rei Sol.

Maximizado pelo COVID-19, nos EUA - que nunca tiveram um rei - agora, em pleno séc. XXI, parece haver o Rei-Presidente que substitui o(s) Estado(s): Trump.

Mais um que já foi, mais um que vem

Chegamos a mais um final de ano. Pode parecer impressão minha, mas com o passar deles, dos anos, parece-me que se sucedem mais rápidos, como o passar dos meses, das semanas, dos dias, das horas…

Fico sempre com a sensação de querer ter feito mais qualquer coisa, de querer ter aproveitado melhor) ainda melhor) cada minuto de 2019.

Com o final do ano chegam também as previsões para o novo ano, as estatísticas e os números do ano que passa e há vários assuntos que gostaria de tocar neste último editorial de 2019.

Saúde: o Estado que queremos

O estado da saúde em Portugal é sintomático da impossibilidade política de escolhermos o melhor de dois mundos. O PS optou por comprar os votos dos funcionários públicos com um horário de trabalho reduzido e um salário mínimo superior ao dos trabalhadores do privado, os portugueses optaram por votar no PS, e o Estado optou por comprometer os cuidados de saúde para pagar os votos comprados. A política é feita de opções.

Setecentos mil eleitores não têm quem os represente

Foram quatro milhões e novecentos mil os portugueses com votos válidos nas últimas legislativas. Destes, setecentos mil não contribuíram para eleger nenhum deputado. A culpa não foi deles, que se disponibilizaram para ir às urnas escolher os seus representantes, nem foi dos candidatos, cujas propostas conseguiram captar o seu interesse e aprovação. Foi mesmo da lei eleitoral que temos, que faz corresponder os círculos eleitorais aos distritos administrativos de 1835.

Liberdade, Independência, República e Educação

Hoje é 5 de outubro. Mais um. Podia este ser um dia qualquer, mas não é, e este ano, sendo o dia de reflexão que antecede mais um ato democrático, toma ainda mais relevo. E não fossem dois acontecimentos que hoje se celebram e podíamos nem ser país, nem viver em República.

A democracia portuguesa cresceu

Portugal será talvez o único país da Europa que mantém os mesmos partidos com representação parlamentar há 45 anos. Deixemos passar a exceção do Bloco de Esquerda, que ganhou representação ao juntar forças que vinham do período pós-revolução, e do PAN, que, por enquanto, se insere no grupo dos que ao longo destes 45 anos têm tentado, sempre sem sucesso duradouro, ganhar voz. Uns dirão que mostra estabilidade. Eu acredito que tenha mais a ver com estagnação e imobilismo. Os portugueses são tendencialmente avessos à mudança, e isso prejudica-nos. A Europa arrisca, comete erros, mas evolui.

Portugal é Lisboa e o resto é paisagem

Também na Assembleia, Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. Ou melhor, Lisboa e Porto.

Para 10 811 436 eleitores, Portugal tem 230 deputados. Há deputados a mais, queixa-se o povo. E tem razão. Se é para representar só Lisboa e o Porto, tanto fazem 10 como 20.

A música de hoje: o hino da Europa e da Fraternidade

O Hino da Alegria, ou Ode à Alegria (original alemão “Ode an die Freude”), é o nome do poema escrito por Friedrich Schiller, em 1785, e cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Ludwig van Beethoven, composta em 1823.

Esta melodia foi a escolhida, em 1972, para ser o hino do Conselho da Europa e, mais tarde, em 1985, foi adotado para simbolizar a UE, uma vez que exalta ideais europeus como a liberdade, a paz e a solidariedade.

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