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Cultura

Canções de embalar

No primeiro dia, as ruas, as gentes, o pequeno movimento, em nada parecia ser muito diferente do último dia. Os dias primeiros seguem-se aos últimos. Os primeiros de cada mês são sempre a seguir ao último do mês anterior.

Por todo o mundo, ao longo de todos os pontos de latitude e de longitude, nasciam bebés no primeiro dia e morriam pessoas no último dia das suas vidas. De tal forma é o ritmo das coisas naturais que muito pouca gente o questiona.

Cálculo

Há o cálculo aritmético, o cálculo matemático e depois há o cálculo renal. Antíbio sofria do último. Só a sua própria vivência poderia explicar o sofrimento que é viver com um cálculo renal. Antíbio, além do cálculo, era também um matemático famoso. Ensinava até na universidade e fazia estudos e tinha doutoramento e tudo. Tinha a capacidade de calcular tudo e mais algo. O algoritmo!

10 de Junho

Hoje é o dia! Esta crónica é escrita dia 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Já nos referiremos aos três, separadamente.

Hoje é o Dia! Dia de Portugal. Celebra-se nesta data a nossa festa nacional, à semelhança de outros países e de outras festas. Neste dia, eleva-se o orgulho nacional e sentimos que somos todos portugueses. Devo confessar que, a viver em Portugal, como muitos dos portugueses que no território nacional habitam, pouco noto da celebração. Não deixa, contudo, de ser o Dia de Portugal.

Diálogos

Quando se refere a palavra diálogos, falamos de palavras trocadas, ideias, conversas entre pessoas. Uma, duas, três pessoas podem interagir no diálogo.

É possível, nessa troca, passar a conhecer imensos mundos que se desconhecem, rebater ideias que se conhecem e das quais se discorda. Também é possível conhecer novas ideias e discordar delas. O diálogo é interativo e implica sempre a participação de duas ou mais pessoas.

Cuba no Alentejo estreita relações com o país Cuba

O município de Cuba irá receber, nos próximos dias 26, 27 e 28 de maio, a visita da Embaixadora da República de Cuba em Portugal, Yusmari Díaz Perez, com o objetivo de “fomentar o entendimento e o estreitamento das relações de amizade entre as duas entidades”, em especial no domínio cultural.

Em comunicado, a autarquia refere que, no âmbito da visita, estão programadas diversas iniciativas que “visam promover um encontro e intercâmbio entre as duas culturas”, nomeadamente visitas a espaços de interesse cultural na vila de Cuba.

A menina triste

Era uma vez, num país imaginário que nunca tinha existido. Era uma vez, num sítio longínquo, um povo imenso e desconhecido.

Nesse país cheio de riquezas, de uma natureza tão maravilhosa e diversa, vivia a única pessoa que não partilhava dessa felicidade de todos. Toda a gente sorria, toda a gente se sentia verdadeiramente feliz. Eram dessa forma porque nunca tinham conhecido a infelicidade, nem a dor.

Évora Capital Europeia da Cultura

Fiquei muito feliz com a nomeação de Évora para Capital Europeia da Cultura em 2027. Foi com orgulho e alguma surpresa que recebi a notícia, já que o Alentejo normalmente não costuma ser contemplado com a realização de grandes eventos. A concorrência foi feroz e normalmente, nestes casos, ficamos sempre num segundo plano, esquecidos, como uma distante alternativa.

Histórias

Quando eu era pequenino, a minha avó e os meus pais e as pessoas mais velhas contavam-me muitas histórias.

Todas as noites, perto da lareira, criavam e descreviam mundos e lugares tão maravilhosos e tão aterradores que até hoje não me esqueci deles.

A capa invisível

A capa era invisível, ou seja, ninguém a consegui ver. Tratava-se de uma capa poderosíssima cujo real valor só seria possível determinar se fosse visível. Assim acontece com tantos outros aspetos ou objetos nas nossas vidas. Há coisas que por não serem visíveis, não lhe conseguimos dar o real valor.

Esta capa movimentava-se livremente entre vários lugares, chegando e partindo sem que ninguém se apercebesse. A capa, se falasse, teria muitas histórias para contar. Infelizmente, não era o caso.

Estremoz tem nova associação de apoio à cultura e economia

Há agora em Estremoz uma nova associação, que surge para promover a economia local e para apoiar e desenvolver projetos artístico-culturais.

Esta associação, sem fins lucrativos, chama-se ETE (Associação Cultural e de Desenvolvimento Económico de EstremozTerradeEncantos) e tem como objetivos “apoiar e fazer crescer o tecido económico do concelho” e também “criar a oportunidade de acesso às mais diversas formas de expressão artístico-cultural”, refere a agência Lusa.

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