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Cultura

MATEMÁTICA NO TEMPO DOS FARAÓS

Os primeiros registos conhecidos do uso da Matemática para além da simples contagem tiveram origem no antigo Egipto e na Babilónia.

TRÊS BAGAS DE MEDRONHO

Há nas encostas do Caldeirão três bagas de medronho solitárias. Três bagas que se acomodam nas folhas verdes molhadas da chuva que caiu torrencialmente na noite anterior. Há três bagas de medronho no mesmo cacho, uma amarela, outra verde, outra vermelha. São três bagas solitárias de medronho que ficaram esquecidas no meio do monte. Naquela umbria do Caldeirão, há bagas de medronho que se cristalizam na memória dos habitantes da serra. É uma encosta cheia do ruído das chuvas, das manhãs enovoadas do outono que despoleta no fim de setembro e que deixa as suas marcas em todas as outras árvores, mas não nos medronheiros. É nesta altura que o medronho cresce e se transforma em baga, num vermelho tão forte que fermentará em largos potes até que chegue o Natal.

CEMITÉRIO ROMANO DESCOBERTO NO IP2

Decorriam os trabalhos de mobilização de terras e inertes para as obras no IP2 quando essas movimentações colocaram a descoberto um antigo cemitério romano, próximo da aldeia de Santa Clara do Louredo (Beja).

Um conjunto arqueológico de 10 sepulturas romanas, que datarão de entre o séc. I e II d.C., voltaram a ver a luz do dia.

TIC, TAC - PORQUE MUDA A HORA?

Chega o fim do horário de verão. Este domingo, dia 26 de outubro, quando forem 2 horas da madrugada, deve atrasar os seus relógios para a 1h.

TALVEZ...

Talvez sim, talvez não… talvez o mundo seja um ovo redondo e não oval, mas achatado nos polos. Talvez os pensamentos dos homens possam ser escritos em crónicas como esta e com isso adiantem algo de novo ao conhecimento do mundo e dos homens em geral. Por que não? É bem possível que este advérbio de dúvida se torne uma certeza e seja entendido na sua plenitude de sentidos. Talvez…

BONECOS DE SANTO ALEIXO EM FESTIVAL INTERNACIONAL

Os conhecidos Bonecos de Santo Aleixo, as mais famosas marionetas tradicionais do Alentejo, estarão na Polónia em representação da cultura portuguesa num festival internacional de marionetas, o "Puppet is a Human Too".

FONTES

De repente, esta manhã, no meio de pensamentos vagos, repete-se, na minha cabeça, uma canção que ouço já desde a infância. Fogem-me os pensamentos para o Alentejo, outra vez, e para os tempos em que em cada vale havia uma fonte que guardava as águas vindas das nascentes dos montes. Em que o correr contínuo da água, vinda dos confins da terra, se juntava à restante, cristalina, que já lá estava a repousar. Ao lado, um cocharro feito à medida dos que por lá passavam e saciavam a sede. Faz-me lembrar uma canção, dessas que se ouvem nas tascas, cantadas a despique. Faz-me lembrar o tempo em que, na parte mais fresca do monte, escondidas dos 40 e tal graus do Alentejo no verão, havia uma fonte que me chamava. E foram esses pensamentos e essas imagens que agregaram a canção, em todos os seus versos, uma história que se pode contar.

FALANDO DE LITERATURA ORAL, POPULAR E TRADICIONAL

Quando se fala de Literatura oral, à partida, como o nota Manuel Viegas Guerreiro na obra ”Para uma História da Literatura Popular Portuguesa"1, existe uma contradição porque a Literatura é associada à escrita, já que etimologicamente a palavra Literatura refere-se à escrita, às letras, no sentido estrito do termo, portanto ao carácter do que é escrito.

DOIS DEDOS DE CONVERSA E UM COPO DE TINTO

- É verdade, meu caro amigo, lembro-me como se fosse hoje! As nossas conversas eram feitas de copos de tinto, acompanhadas por leves tiras de presunto e de pão alentejano, com azeitonas. Um bom vinho alentejano aquele que se bebia nos bancos da nossa tasquinha. O meu amigo, lembra-se? Os assuntos, esses, variavam de acordo com os temas da atualidade, as capas dos jornais do dia ou as histórias do passado, no tempo em que nos conhecemos. O meu amigo, lembra-se? – perguntava, enquanto deitava mais um pouco de vinho no copo, deixando-o meio cheio e meio vazio, ao mesmo tempo.

PALÁCIOS: CENTROS DE PODER E DE CONHECIMENTO

Os palácios europeus eram muito mais que meras residências de monarcas, príncipes, cardeais, aristocratas e burgueses. Eram centros de cultura, inovação e poder, símbolos da ordem social e política, núcleos de produção cultural, artística e científica e representaram um papel crucial como promotores de renovação e expansão das cidades.

Celebrando a comemoração dos 500 anos da edificação do Palácio de D. Manuel em Évora, nos dias 5, 6 e 7 de novembro de 2015, decorrerá em Évora o Congresso Internacional: Palácios e Dinâmicas - Centros de poder e de conhecimento na Europa.

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