Se a proposta da nova rede nacional de referenciação materna e da criança avançar nos moldes em que está definida, o Alentejo pode ficar sem unidade de cuidados intensivos neonatais em breve. O que implicará que bebés prematuros com muito baixo peso, com 700 ou 800 gramas, tenham que ser transferidos de ambulância para Lisboa, apesar do Hospital do Espírito Santo de Évora dispor de recursos humanos e de equipamentos para dar resposta a estas crianças, segundo Hélder Ornelas, coordenador da unidade de neonatologia daquela unidade de saúde alentejana.