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Cinema

Under The Volcano (1984)

Não é o tempo ou a experiência (mantidos convenientemente como gémeos que escolheram viver como vizinhos) que nos preparam para um filme como Under The Volcano (1984), antepenúltima realização de John Huston. Porque nada nos prepara para a morte. Fora do jogo da ilusão, é claro.

Um piquenique nas imediações do reino dos anjos?

(Picnic at Hanging Rock)

(Peter Weir, 1975)

Neon Demon II

(Resposta em modo post aos comentários do R. e do F., que obrigam a exigência máxima: - Quanto às durações e aos planos utilizados na sequência de necrofilia, não vejo nada que me impressione negativamente – pertencem à natureza do filme. E a saliva dos beijos é tudo menos simulacro. Quando dizes que o corte para Jesse é contraproducente, ou seja, desnecessário, eu arrisco dizer que é o que tem de ser.

The Neon Demon, de NWR

Nicolas Winding Refn não filma e mostra, dispara sobre o ecrã, e de um modo que à primeira vista não pode deixar de ser considerado como insuportável. Reflexo (nosso) de um modelo educativo frio e hirto e de uma pré-disposição constitutiva (outros, menos dados às ciências naturais, chamam-lhe cinismo finde-siècle) para a desconfiança. Olhar tísico? Nem tanto, autodefesa congénita.

Apreciação que antes fazia todo o sentido e agora de pouco importa, desde The Neon Demon.

O Poder e pobreza no Alentejo dos anos 50 em filme

O poder e a pobreza no Alentejo rural dos anos 50 é o foco do filme "Raiva" de Sérgio Tréfaut, e que estreia este domingo, no encerramento do festival de cinema IndieLisboa.

Depois de ter estado em grande destaque com o filme “Alentejo, Alentejo” - e que foi um grande promotor da campanha do Cante para chegar a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO - o realizador luso-brasileiro volta a inspirar-se no Alentejo para nova obra, tendo partido do romance "Seara de vento", do escritor alentejano Manuel da Fonseca.

Indiana Jones e o Templo Perdido

O bendito Poeta afirmou, cúmulo do atrevimento, que cada geração tem as referências que merece. Gozo à parte, os que fizeram 10 anos algures durante o ano de 1984 nunca se incomodaram com tal declaração. Sabem bem o que são e quem os fez. Quem lhes abriu as portas da percepção. Isto é, quem nos passou a perna pela primeira vez e, na sequência directa, nos mostrou o quanto éramos respeitados como indivíduos.

“A Aparição” no grande ecrã

Com a trama passada no Alentejo, “A Aparição” é um clássico da literatura portuguesa com assinatura de Vergílio Ferreira e que chega agora ao cinema pela mão do realizador Fernando Vendrell.

Vencedor do Prémio de Melhor Filme Português no Fantasporto, o filme – com um forte pendor autobiográfico, como toda a obra de Vergílio Ferreira – leva-nos de volta à Évora do final da década de 50, Alberto Soares, um jovem escritor e professor é colocado no Liceu de Évora, tal com aconteceu na realidade com Vergílio.

4 notas juntas

1 -Aldous Harding - Blend

A VERGONHA, DE INGMAR BERGMAN

A Vergonha (Skammen) (1968), de Ingmar Bergman

Um filme sobre a guerra dirigido por Ingmar Bergman. Eis uma frase que soa estranha. E em bom rigor, logo que o filme começa começamos a ouvir falar de uma guerra. Pouco se adianta, mas sabemos que já decorre há algum tempo.

Mais, a fórmula usada nos planos iniciais do filme já é sintoma dessa guerra. E depois a guerra chega, i.e., é mostrada. Artifício de explosões depois dos maus presságios.

O DESERTO DOS TÁRTAROS

O Deserto dos Tártaros (1976), de Valerio Zurlini

 

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