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Cinema

2 filmes: Manhã Submersa e Dead Man

Manhã Submersa, de Lauro António, da obra homónima de Vergílio Ferreira.

Construção de uma tragédia, a convergir para um único momento, inferido muito antes, e gritado em off. O modelo é realista, mas com diálogos teatralizados (e, nesse caso, o que fazer com o rapaz – Joaquim Manuel Dias? Um achado com os seus XXXX a cada palavra).

Cornfield – Brando

THE NIGHT OF THE FOLLOWING DAY (1968) de Hubert Cornfield

O Adolescente – Le Cri du Coeur (1974)

Poucos filmes me foram tão dolorosos como O Adolescente – Le Cri du Coeur, de Claude Lallemand. Filme verdadeiramente esquecido pelo que me é dado a perceber (por exemplo, o link na Wikipédia remete erradamente para um outro filme com título semelhante), deixou uma profunda marca no adolescente que eu também era. Havia outro, o protagonista.

Alentejo quer aparecer nos filmes

O Alentejo quer ser o cenário de filmes e tem já um plano para atrair produções cinematográficas.

Foi apresentada esta semana, em Évora, a Alentejo e Ribatejo Film Commission e que será a responsável e grande impulsionadora destas duas regiões como cenários para produções de cinema, televisão e fotografia.

A ideia não é inédita em Portugal, uma vez que em Portugal já existem mais oito "Film Commission": Minho, Porto, Centro de Portugal, Lisboa, Arrábida, Algarve, Madeira e Açores.

Under The Volcano (1984)

Não é o tempo ou a experiência (mantidos convenientemente como gémeos que escolheram viver como vizinhos) que nos preparam para um filme como Under The Volcano (1984), antepenúltima realização de John Huston. Porque nada nos prepara para a morte. Fora do jogo da ilusão, é claro.

Um piquenique nas imediações do reino dos anjos?

(Picnic at Hanging Rock)

(Peter Weir, 1975)

Neon Demon II

(Resposta em modo post aos comentários do R. e do F., que obrigam a exigência máxima: - Quanto às durações e aos planos utilizados na sequência de necrofilia, não vejo nada que me impressione negativamente – pertencem à natureza do filme. E a saliva dos beijos é tudo menos simulacro. Quando dizes que o corte para Jesse é contraproducente, ou seja, desnecessário, eu arrisco dizer que é o que tem de ser.

The Neon Demon, de NWR

Nicolas Winding Refn não filma e mostra, dispara sobre o ecrã, e de um modo que à primeira vista não pode deixar de ser considerado como insuportável. Reflexo (nosso) de um modelo educativo frio e hirto e de uma pré-disposição constitutiva (outros, menos dados às ciências naturais, chamam-lhe cinismo finde-siècle) para a desconfiança. Olhar tísico? Nem tanto, autodefesa congénita.

Apreciação que antes fazia todo o sentido e agora de pouco importa, desde The Neon Demon.

O Poder e pobreza no Alentejo dos anos 50 em filme

O poder e a pobreza no Alentejo rural dos anos 50 é o foco do filme "Raiva" de Sérgio Tréfaut, e que estreia este domingo, no encerramento do festival de cinema IndieLisboa.

Depois de ter estado em grande destaque com o filme “Alentejo, Alentejo” - e que foi um grande promotor da campanha do Cante para chegar a Património Imaterial da Humanidade da UNESCO - o realizador luso-brasileiro volta a inspirar-se no Alentejo para nova obra, tendo partido do romance "Seara de vento", do escritor alentejano Manuel da Fonseca.

Indiana Jones e o Templo Perdido

O bendito Poeta afirmou, cúmulo do atrevimento, que cada geração tem as referências que merece. Gozo à parte, os que fizeram 10 anos algures durante o ano de 1984 nunca se incomodaram com tal declaração. Sabem bem o que são e quem os fez. Quem lhes abriu as portas da percepção. Isto é, quem nos passou a perna pela primeira vez e, na sequência directa, nos mostrou o quanto éramos respeitados como indivíduos.

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