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Cante

VOZES E GESTOS DA TERRA CHÃ

A 1ª edição do Festival Vozes e Gestos da Terra Chã decorre desde ontem e prolonga-se até dia 18.

Este festival, de homenagem ao Cante, pretende difundir e promover Património artístico do mesmo e cruzá-lo com outras artes e patrimónios do Alentejo.

A decorrer em Évora, Estremoz e Serpa, a 1.ª edição do festival é composta por sete espectáculos.

QUANDO O CANTE FICA SEM PIO

A exposição “Retratos do Cante” propõe-se a imortalizar em imagem os rostos, os gestos e as gentes desta marca da identidade alentejana, o Cante, já consagrado como Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

“Retratos do Cante” resulta de uma recolha fotográfica em que participam sete fotógrafos amadores alentejanos: Álvaro Barriga, Armando Morais, Francisco Romão, Maria Moreira, Nelson Esteves, Pedro Barrocas e Ricardo Granjeia, que apresentam sete olhares diferentes sobre o Cante.

Jovem alentejana vence Prémio Mundial de Fotografia

A foto vencedora

Beatriz Rocha tem apenas 15 anos, é alentejana e venceu a categoria Cultura na secção juvenil dos Prémios Mundiais de Fotografia Sony.

Nesta, que é considerada a maior competição do género a nível internacional, a jovem alentejana venceu com uma foto no teatro Garcia Resende, em Évora, captada no ano passado, aquando da candidatura do Cante a Património Mundial, enquanto acompanhava o seu o pai, Telmo Rocha, numa sessão de fotografia com o grupo "Cantares de Évora". 

 À SIC Notícias, Beatriz confessou que "Chorei, depois ri-me, tive um conjunto de emoções boas."

O Cante de todos nós!

Finalmente o desejo de milhares de alentejanos e portugueses por todo o mundo realizou-se. O Cante é finalmente reconhecido como Património de todo o Mundo! Mas o Cante já tinha ganho; todas estas novas gerações de cantadores já

Rosa branca desmaiada

“Rosa branca desmaiada
Onde deixas-te o cheiro
Deixei-o no teu jardim
À sombra do limoeiro”

Serpa do Alentejo

“Ó Serpa do Alentejo,
És minha terra natal!
És da vilas mais antigas
Que temos em Portugal!”

Ó rama, ó que linda rama

“Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvera quem me ensinara
Quem aprendia era eu
Ó rama, ó que linda rama
Ó rama da oliveira”

Meu lírio roxo do campo

"Meu lírio roxo do campo,
criado na primavera,
desejava, amor, saber,
ai, ai!,
a tua intenção qual era."

"Praias tão lindas tão belas"

"Ai que praias tão lindas, tão belas.
Era meia-noite eu estava a sonhar,
assentado num barco mais elas.
Namorando ao fresco luar!"

"É tão grande o Alentejo"

"É tão grande o Alentejo,
tanta terra abandonada!...
A terra é que dá o pão,
para bem desta nação
devia ser cultivada."

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