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LOBOS ALENTEJANOS “UIVAM” NO CANADÁ

Há um projeto alentejano em destaque lá fora e que chega agora ao Canadá. “Há Lobos sem ser na Serra” juntam o cante, a viola campaniça e o desenho digital, e estão em Toronto, desde dia 19, onde darão 2 concertos na Casa do Alentejo de Toronto.

Visitarão ainda, amanhã, a Universidade de Toronto para uma conversa/oficina sobre cante alentejano, viola campaniça e o Alentejo de agora.

Esta iniciativa decorre com o apoio da Fundação GDA, da Direção Regional da Cultura do Alentejo e da Casa da Cultura de Toronto.

ESTÃO DE QUARENTENA… DE MODAS (com entrevista)

“Os Vocalistas” são um projeto alentejano recente, têm cerca de ano e meio, e pretende abraçar vários géneros musicais, sempre com o Cante Alentejano na alma e com a preocupação que isso transpareça facilmente.

O PRESÉPIO VOLTA ÀS RUAS DE MONSARAZ

O tradicional Presépio de Rua com figuras em tamanho real está regresso à vila medieval de Monsaraz e este ano traz com ele muitas novidades além de estar em mais sete localidades do concelho de Reguengos de Monsaraz, haverá lugar também para a música, teatro e atividades muitas para os mais novos.

O CANTE VAI TER MUSEU

O Cante vai ter um museu e vai ser em Serpa, após a autarquia local ter concretizado a compra de imóveis devolutos, com esse propósito, pelo valor de 42 mil e 500 euros.

Nestes imóveis vai nascer o Centro Interpretativo do Cante/Museu do Cante, num projeto que conta com a parceria da Direção Regional de Cultura do Alentejo, num investimento total de cerca de 180 mil euros.

 

Imagem de publico.pt

O “SHOW MUST GO ON” EM REGUENGOS

O Município de Reguengos de Monsaraz vem dedicando o mês de outubro à música e apresentou um programa completo de animação e concertos.

Hoje, 15 de outubro, pelas 21:30h, o Pavilhão Multiusos do Parque de Feiras e Exposições a cidade alentejana recebe um Tributo aos Queen pela banda e o coro polifónico da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense com o grupo One Vision.

Em palco, este misto improvável de músicos irá partilhar experiências musicais e serão tocados várias das músicas mais emblemáticas da banda britânica liderada por Freddy Mercury.

BEJA: UMA CIDADE INUNDADA DE ESPETÁCULOS

As ruas de Beja vão ser ocupadas por música, teatro, dança e cante alentejano, transformando assim a cidade numa enorme sala de espetáculos a céu aberto. É assim que irá decorrer a primeira edição do “Beja na Rua”, entre os dias 24 de junho e 16 de julho, que conta com os Adiafa, Tim, Virgem Suta, António Zambujo e Jorge Serafim.

CANTE ENCANTA NA REPÚBLICA CHECA

O Cante Alentejano está nas bocas do mundo e os espetáculos fora de Portugal são cada vez mais comuns. Desta feita é o Grupo Coral "Os Ganhões de Castro Verde" que atuara hoje em Praga, capital da República Checa, numa cerimónia de comemoração do Dia de Portugal que se celebrará a 10 de junho.

Promovido pela Embaixada Portuguesa neste país do leste europeu, o espetáculo decorrerá no Teatro Divadlo Archa, uma reconhecida sala de espetáculos.

O CANTE ALENTEJANO ENCANTOU O BRASIL

O mítico Grupo Coral e Etnográfico Os Camponeses de Pias, esteve em Salvador da Bahia, no Brasil, para participar e atuar no primeiro Simpósio Internacional de Patrimónios Imateriais do Alentejo e Bahia, que decorreu de 4 e 8 de abril.

Junto com a capoeira com as baianas do Acarajé, o Cante Alentejano tem feito furor no Brasil, quer nos espetáculos, quer pelas ruas da zona histórica de Salvador da Bahia, quer à mesa, durante as refeições.

CANTE E ROCK LADO A LADO

Não é invenção nossa. É mesmo verdade. O Cante e o Rock vão estar lado a lado no festival Bons Sons, na aldeia de Cem Soldos (Tomar), entre 12 e 15 de agosto.

O património mundial e a viola campaniça, pela voz dos Alentejo Cantado, vão estar em palco junto a mais seis bandas já confirmadas no Festival como os Best Youth, os Sensible Soccers as irmãs Pega Monstro, aos quais se juntam o sapateado e sonoridade pop dos Les Crazy Coconuts e os sons alternativos de Madalena Palmeirim, além dos LODO e o seu rock progressivo.

FONTES

De repente, esta manhã, no meio de pensamentos vagos, repete-se, na minha cabeça, uma canção que ouço já desde a infância. Fogem-me os pensamentos para o Alentejo, outra vez, e para os tempos em que em cada vale havia uma fonte que guardava as águas vindas das nascentes dos montes. Em que o correr contínuo da água, vinda dos confins da terra, se juntava à restante, cristalina, que já lá estava a repousar. Ao lado, um cocharro feito à medida dos que por lá passavam e saciavam a sede. Faz-me lembrar uma canção, dessas que se ouvem nas tascas, cantadas a despique. Faz-me lembrar o tempo em que, na parte mais fresca do monte, escondidas dos 40 e tal graus do Alentejo no verão, havia uma fonte que me chamava. E foram esses pensamentos e essas imagens que agregaram a canção, em todos os seus versos, uma história que se pode contar.

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