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Cal

Uma tonelada de Cal põe Sousel brilhar

Disse Manuel Alegre que “Na brancura da cal o traço azul, Alentejo é a última utopia”.

A palavra é de origem latina; Cal teve origem em ‘calce'/'calces' e tudo leva a crer que deriva da época pré-celta, e que teria o significado “rochedo' ou “abrigo”

A Cal é um composto químico identificável como óxido de cálcio e é uma das marcas do Alentejo.

Logo que chega o calor, é usual ver – sobretudo os mais idosos – agarrem no balde e nas trinchas e começar a “caiar”.

Há quem não desista de caiar no Alentejo, um hábito já quase extinto

A palavra cal provém do latim ‘calce'/'calces' e crê-se que deriva do pré-celtico, em que significava “rochedo' ou “abrigo” e é um composto químico identificável como óxido de cálcio.

Chega o calor e começam as caianças. Dá-se início a mais um processo distintivo do Alentejo onde as casas voltam a ser de um branco reluzente e tudo renasce, ano após ano, em cumprimento de uma tradição funcional e ancestral. Ou aliás, renascia, já que a cal tem vindo a ser abandonada e aquele branco característico e luminoso já começa a rarear no Alentejo.

CAIAR SEMPRE

Chega o calor e começam as caianças. Dá-se início a mais um processo distintivo do Alentejo. As casas voltam a ser de um branco reluzente e tudo renasce, ano após ano, em cumprimento de uma tradição funcional e ancestral.

A cal possui propriedades única: de proteger do calor, da humidade e é antibacteriana e antifúngica. Propriedades que nem todas as tintas da era moderna possuem.