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Arte

Shirley Jackson

Eis o primeiro parágrafo de We Have Always Lived in the Castle, a última novela (na verdade, o último escrito publicado em vida) de Shirley Jackson:

De Évora para a Tour de Madonna

De Évora para a Tour de Madonna; resumidamente, é este o percurso da jovem Jéssica Pina, natural de Alcácer do Sal, trompetista e licenciada em música - ramo de jazz - pela Universidade de Évora e que acompanha a ícone da pop mundial numa digressão.

Jéssica integrou o grupo de músicos que fazem parte do “MADAME X world tour” – com mais de 80 concertos nos maiores palcos internacionais - e que passou por Nova Iorque, Los Angeles, Chicago, Las Vegas, Boston, Filadélfia e Miami, nos Estados Unidos, por Lisboa e que passará ainda por Londres e Paris.

Era uma vez uns tipos comuns liderados por um tipo singular.

Enquanto banda que fez (conseguiu fazer) da longevidade uma forma de estar, alternaram entre o bom e o muito bom durante quase 20 anos. Mas, há sempre uma mas, e este é um mas que sabe maravilhosamente, houve um instante em que foram superlativos. Instante que equivale a um álbum: Different Class – corria ano de 1995, por essa razão um dos mais belos anos do senhor que está algures lá em cima. Não está, mas é como se estivesse.

E hoje o Alentejo volta a ter “Terras sem Sombra”

Será já esta noite, sábado, que o Alentejo terá o Festival Terras Sem Sombra de regresso.

O primeiro concerto desta nova temporada musical do premiado festival internacional alentejano terá lugar na igreja de São Cucufate, em Vila de Frades, Vidigueira, esta noite, pelas 21:30h.

Este programa será exclusivamente dedicado a Hildegarda de Bingen, e surgirá pela mão do   grupo coral Tiburtina Ensemble, de Praga, da República Checa e que é composto integralmente por cantoras.

A direção estará a cargo da soprano e harpista Barbora Kabátková.

Frankie Goes To Hollywood – Welcome to the Pleasuredome

Não foram os primeiros a fazê-lo, a misturar performance pop com as agruras da obra conceptual, mas nunca essa dimensão do espectáculo havia sido encenada em disco tão nos limites do gosto vigente e de forma tão, como dizer,… promíscua. Simbologia, claro está, de uma profunda rebeldia. Sistema anti-sistema de recolha e reciclagem (talvez, se nos é permitido ir por tal caminho, e agora pleno de pujança e actualidade e saudável exagero, possa ser visto como um equivalente do cinema de Tarantino na criação musical pop).  

Ulisses

Passaram-se tantos anos desde isto me aconteceu. Hoje ainda me lembro bem da noite. Ainda me lembro bem de ti, meu amigo! Foi numa casa de cada de fados em Lisboa. Brincaste comigo e disseste-me que a cidade tinha o teu nome! Ter-se-ia chamado Olissipo por tua causa, que terias lá estado há muitos anos, na tua epopeia e eu, sim está bem - Tu e todos os outros que estão aqui neste restaurante e já beberam duas cervejas. Aliás, para me embebedar precisarias muito mais do que isso... mas se te chamas Ulisses, até te dou um desconto. Até me disse, olha...

Mais Woodstock - The Who

 

"See me

Feel Me

Touch Me

Heal Me

See Me

Feel Me

Touch Me

Heal Me

 

See Me

Feel Me

Touch Me

Heal Me

 

See Me

Feel Me

Touch Me

Heal Me

 

Listening to you, I get the music

Gazing at you, I get the heat

Following you, I climb the mountain

I get excitement at your feet

 

Right behind you, I see the millions

On you, I see the glory

From you, I get opinion

From you, I get the story

 

Twin Peaks

Alguém que admiro, digo apenas que é um devoto de Madonna (provavelmente a ligação directa à adolescência que o faz lidar melhor com o seu envelhecimento – mas que sei eu?), fez-me reviver esse lugar de estranhas afectividades que era o liceu de Twin Peaks, onde no meu mundo de sonhos também estudei entre Outubro de 1990 e Maio de 1991, sabendo agora que o edifício vai ser demolido.

Antes, passei, em modo delirante, pelo episódio-piloto da série, dirigido pelo meu então pai-espiritual, David Lynch (o homem que dirigira quatro anos antes o meu filme favorito, Blue Velvet).

Sacas de serapilheira em nuvens de nylon e de sonhos

No mesmo dia em que fazia 40 anos, Chico Zé amarrou um fio de nylon numa saca de serapilheira cheia de alfarrobas e abalou pelo cerro acima. Levava também consigo uma outra saca de serapilheira repleta das mesmas cordas de nylon que o lugar que subia era tão alto que as nuvens se acomodavam a meio e o que estava acima disso, poucos tinham sido os que conseguiram ver. Ambas as sacas iam também cheias de sonhos.

Elza Soares

Tem, eventualmente, 82 anos, pois as fontes divergem (alternam entre os 82 e os 89 anos).

Teve 8 filhos de parto natural (6 rapazes e 2 raparigas), dos quais perdeu 4, 2 recém-nascidos por malnutrição, 1 ainda criança, aos 9 anos, e outro com 59 anos.

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