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25 de Abril de 1974

Obra de alentejano combatente pela liberdade exposta em Lisboa

A obra gráfica e de pintura de Henrique Ruivo, “um artista comprometido com a causa da liberdade” e natural do Alentejo, já está exposta até 18 de maio na galeria e livraria Tinta nos Nervos, em Lisboa.

Segundo a galeria e livraria, citada pela agência Lusa, “nascido em plena ditadura, no Alentejo, Henrique Ruivo (1935-2020) deu voz no seu trabalho gráfico e plástico ao combate pela liberdade, à resistência e à aspiração por dias melhores”.

Reguengos de Monsaraz expõe arquivo Ephemera sobre 25 de Abril

O município de Reguengos de Monsaraz inaugura, hoje, terça-feira, uma exposição com materiais da Ephemera – Biblioteca e Arquivo de José Pacheco Pereira, intitulada “A revolução e o que ela trouxe”.

Em comunicado, a autarquia refere que a inauguração está agendada para as 18:00 e contará com a presença de José Pacheco Pereira.

A exposição vai estar patente na biblioteca municipal da sede deste concelho até dia 28 de abril, e poderá ser visitada de segunda-feira a sábado das 10:00 às 12:30 e entre as 14:00 e as 17:30.

Évora expõe imagens de Alfredo Cunha com "olhar de quem era criança no 25 de Abril"

Alfredo Cunha, fotojornalista

Um total de 36 fotografias do fotojornalista Alfredo Cunha que mostram “o olhar de quem era criança no 25 de Abril” de 1974 vai estar exposto em Évora, a partir de 16 de março.

A mostra, intitulada “O Tempo de Todas as Perguntas”, com inauguração marcada para o dia 16 de março, poderá ser visitada até outubro, no Centro de Arte e Cultura (CAC) da Fundação Eugénio de Almeida (FEA).

25 de Abril - a revolução passo a passo

A revolução começou alguns anos antes daquele 25 de abril de 1974, quando o Movimento das Forças Armadas (MFA), grandemente composto por capitães que tinham tido participação na Guerra Colonial e apoiados por muitos outros soldados milicianos se reuniram para agir.

A primeira reunião de capitães terá sido em África, em Bissau na Guiné, e a segunda no Monte do Sobral, nas Alcáçovas, concelho de Viana do Alentejo, a 9 de novembro de 1973, após se terem encontrado no Templo romano em Évora. A última e definitiva reunião antes da revolução, ocorreu a 24 de março de 1974.

7 DE JANEIRO DE 2017

"Quando chego a uma sala destas, cheia de gente jovem, numa situação em que o país está de cócoras, em que tudo foi destruído, em que não há nada (…) e em que tanta gente, por medo ou por qualquer outra razão, não é capaz de lutar, estar aqui e ver-vos a vocês todos aqui aos berros pela liberdade e pela democracia, para mim é o melhor que me poderiam ter feito"

Mário Soares, 06 de Dezembro de 2014

 

41 ANOS DEPOIS

A revolução aconteceu 48 anos depois do início da ditadura do Estado Novo, a mais longa da Europa, vigente desde 1933, hoje, 41 anos depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, a revolução dos cravos, poucos meses depois da saída da Troika de Portugal, Portugal relembra a revolução de muitas maneiras.

Em 1974, o Movimento das Forças Armadas (MFA), grandemente composto por capitães que tinham tido participação na Guerra Colonial e apoiados por muitos outros soldados milicianos, começaram a planear a revolução uns anos antes.

A primeira reunião de capitães terá sido em África, em Bissau na Guiné, e a segunda no Monte do Sobral, nas Alcáçovas, distrito de Évora, a 9 de novembro de 1973, após se terem encontrado no Templo Romano em Évora. A última e definitiva reunião antes da revolução ocorreu a 24 de março de 1974.