Está aqui

Opinião

Construir a Europa com os eleitos locais

O Município de Vila Viçosa aderiu no início de 2023 à iniciativa – Construir a Europa com os Eleitos Locais. Este projeto, organizado pelo Comité das Regiões e Rede Europeia de Eleitos Locais e Regionais, tem por objetivo criar um sistema consistente de eleitos das diferentes autarquias portuguesas no sentido de estas procederem à comunicação da União Europeia, numa aliança sem precedentes entre as instâncias europeias e os municípios.

A menina triste

Era uma vez, num país imaginário que nunca tinha existido. Era uma vez, num sítio longínquo, um povo imenso e desconhecido.

Nesse país cheio de riquezas, de uma natureza tão maravilhosa e diversa, vivia a única pessoa que não partilhava dessa felicidade de todos. Toda a gente sorria, toda a gente se sentia verdadeiramente feliz. Eram dessa forma porque nunca tinham conhecido a infelicidade, nem a dor.

O aeroporto com sotaque alentejano

1. No passado mês de Abril fomos surpreendidos com a solução de localização do novo aeroporto de Lisboa em Vendas Novas (erradamente designada de “Pegões” mas, entretanto, corrigida). Nos vários debates e estudos apresentados nunca tinha sido colocada, pelo menos concretamente, a hipótese de esta importante infraestrutura nacional se localizar no nosso concelho, se bem que as soluções mais recentes – Alcochete ou Montijo – fossem também interessantes, por esta ordem, para o nosso território.

A importância das IPSS nas comunidades

Teremos ideia das dificuldades, lutas e desafios que todos os dias ultrapassam para chegar a quem precisa? Que olhar temos sobre as mesmas enquanto não necessitamos destas, e que olhar passamos a ter quando necessitamos?

Enquanto estruturas fundamentais numa comunidade, as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), nem sempre têm o destaque que lhes é merecido.

Évora Capital Europeia da Cultura

Fiquei muito feliz com a nomeação de Évora para Capital Europeia da Cultura em 2027. Foi com orgulho e alguma surpresa que recebi a notícia, já que o Alentejo normalmente não costuma ser contemplado com a realização de grandes eventos. A concorrência foi feroz e normalmente, nestes casos, ficamos sempre num segundo plano, esquecidos, como uma distante alternativa.

Ideias

Estavam muitas pessoas juntas num espaço pequeno. Eram tantas pessoas que o oxigénio no espaço se tornava rarefacto. Poderia este espaço onde acontecem os eventos uma carruagem de comboio ou de metro. Algumas, aqui na cidade de Nova Iorque, em horas de ponta, são tantas que não há espaço para respirar. Parecemos sardinhas em lata. Parece que não consegue entrar ou sair ninguém desse espaço exímio.

Acredito na utopia, acredito no modelo europeu

Utilizamos muitas vezes a palavra de utopia quando temos um desejo difícil de alcançar. Há quem defenda uma definição de utopia como a ideia de uma civilização ideal, imaginária e fantástica. Trata-se de um sistema ou plano que parece não ser possível na prática. Algo que tem a forma de ilusão, sonho, devaneio ou fantasia. A palavra utopia tem a origem do grego “ou+topos” que pode ser traduzido como “lugar que não existe”.

A minha intenção ao utilizar este conceito é tentar perceber se existe uma verdadeira utopia para o projeto europeu?

Histórias

Quando eu era pequenino, a minha avó e os meus pais e as pessoas mais velhas contavam-me muitas histórias.

Todas as noites, perto da lareira, criavam e descreviam mundos e lugares tão maravilhosos e tão aterradores que até hoje não me esqueci deles.

A capa invisível

A capa era invisível, ou seja, ninguém a consegui ver. Tratava-se de uma capa poderosíssima cujo real valor só seria possível determinar se fosse visível. Assim acontece com tantos outros aspetos ou objetos nas nossas vidas. Há coisas que por não serem visíveis, não lhe conseguimos dar o real valor.

Esta capa movimentava-se livremente entre vários lugares, chegando e partindo sem que ninguém se apercebesse. A capa, se falasse, teria muitas histórias para contar. Infelizmente, não era o caso.

Viva o sotaque alentejano!

“As novelas brasileiras foram-nos permitindo compreender o sotaque brasileiro. Temos é pena de não falarmos com o vosso sotaque”, afirmou o primeiro-ministro português, em Matosinhos, em discurso oficial.

Ao certo ao certo não ficamos a perceber bem o que é que António Costa queria dizer com aquela afirmação. Pode ser sido por uma questão de simpatia para com o Presidente Brasileiro. Pode ter sido porque adora falar ou ouvir falar com sotaque brasileiro. Pode ter sido apenas Costa a ser Costa!

Páginas