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Opinião

O centro

Quem vivia marginalizado naquela terra imaginária nunca tinha ido ao centro. Quem vivia nas pontas do lugar do mundo onde reinava a fome, nunca tinha ambicionado conhecer o centro. Talvez por não conhecer nem o centro nem os que lá viviam. Essa realidade era absolutamente irrelevante para as periferias.

Lisboa talvez seja hoje e amanhã e depois, talvez tenha sido durante esta semana o centro deste mundo, da espiritualidade, da fé. Numa mensagem que se ecoa e tem ecoado nas últimas horas, a inclusão, todos, todos, todos.

Calor em gelo

Era a vendedora ambulante mais procurada em toda a cidade. Movimentava-se nas ruas com o seu carrinho de três rodas. Acompanhada sempre pelo leal companheiro que era o seu rafeiro, passava os dias a trabalhar para ganhar alguns tostões.

A vendedora mais famosa e apreciada tinha um posto diferente em casa esquina da cidade. Não ficava no mesmo sítio durante dois dias seguidos. Em cada dia da semana, sem excepção, estava no sítio do costume, desse dia.

Arábia Saudita, “A Branqueadora Implacável”

Não foi assim há tanto tempo que Ricardo Araújo Pereira escreveu no Expresso, num artigo intitulado “Isto é uma vergon… golooo!”, publicado a 18 de Novembro, cuja leitura recomendo, onde escrevia que “se atrocidades forem cometidas com uma bola de futebol ao lado, ninguém leva a mal”.

Trovoada

Os dias são de imenso calor no Hemisfério norte! No Sul é inverno. Sempre achei tão curiosa esta diferença entre o norte e o sul. A oposição de acontecimentos entre um e o outro. Enquanto um hemisfério aproveita o calor, o outro suporta o frio, ou o contrário. Em todos os sentidos… há quem goste do calor e há quem adore o frio, há quem despreze o calor e odeie o frio. São sentimentos demasiado fortes que não deveríamos experimentar. É minha filosofia pessoal não ser atraído por extremos. Como dizem os anúncios, aproveite com moderação.

O Turismo do Alentejo está muito bem entregue

Esta semana ocorreu a tomada de posse de José Manuel Santos como presidente da Entidade Regional de Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo. A cerimónia de posse ocorreu no L’and Vineyards, em Montemor-o-Novo. Além de José Santos, a Comissão Executiva da ERT é composta por Pedro Beato, Conceição Grilo, Pedro Ribeiro, Carlos Moura, Rui Raposo, Porfírio Perdigão, Jaime Serra, Isabel Vinagre e José Bizarro. Uma excelente equipa!

O trabalhador no centro das organizações

Podia escrever um artigo sobre esta temática em maio, mas decidi fazê-lo neste mês, em que muitos gozam dos seus períodos de férias. E porquê? Porque ao trabalhador não deve existir apenas um dia ou um mês dedicado. Em todos os dias, meses e anos, os trabalhadores são os grandes protagonistas de qualquer organização, os verdadeiros motores do progresso, quer seja empresarial no privado, ou no estado e setor público.

Oito noites sem dormir

Primeiro ouviram-se algumas explosões ao longe. Antecipavam que alguma coisa se ia passar. Era noite e, por isso mesmo, além do som, viam-se ao longe os clarões que acompanhavam o ruído dos explosivos a detonar.

No monte isolado, aqueles que lá viviam eram familiares com o som das explosões e do perigo que elas traziam consigo. Arrastavam, atrás de si, um rasto de temor e um cheiro a morte e devastação.

A lenda da «Serpente do Rio Anas»

Reza a lenda da «Serpente do Rio Anas» da existência de uma enorme serpente voadora, que socorria Serpa sempre que determinada alma humana a ameaçasse de alguma forma.

A serpente vivia nas rochas do rio Anas (Ana era o termo ibérico para a palavra rio, que mais tarde originou a palavra Guadiana com ajuda do árabe). Segundo a lenda popular havia referências ao fogo que a serpente enviava das ventas para fora, dizimando qualquer pessoa que ousasse malfazer a natureza áspera e seca da região.

As melancias este ano vieram mais tarde

Estávamos no início de julho e toda a gente começava a sentir o calor do mês. Especialmente no Alentejo o tempo tem estado assim como que a modos de tomar umas águas de Monchique frescas e comer uns arjamolhos com umas pedras de gelo para refrescar.

Debaixo das figueiras ainda se apanha o fresquinho, ainda se pode dormir uma folga daquelas à antiga. Para quem se levanta às 5 da manhã, começa a trabalhar na horta ou na feira às 6, aquela hora de maior calor é o momento em que o descanso é pedido.

Uma história nova

Entra o mês de julho! Começa no dia de hoje. Julho é o mês de mais calor em Portugal, mas também é o mês em que tantos de nós regressam a casa, às suas casas, a cada uma das casas que habitam ou arrendam.

No mês de julho, as histórias antigas do ano, contadas vezes sem conta em momentos de família, tornam-se histórias novas, agora contadas em Portugal, aos familiares e amigos.

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