12 Março 2015      19:48

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Os 12 maiores sucessos do “Shark Tank”

O “Shark Tank” , vencedor de um Grammy em 2014, é um concurso de origem  norte-americana, onde empreendedores apresentam as suas ideias e/ou negócios a um painel de investidores que podem, ou não, financiar ou até comprar essas ideias. Estreou em 2009, no Estado Unidos e vai já na sexta temporada. Em Portugal tem sido transmitido pela Sic Radical, mas a primeira edição da versão portuguesa já está gravada e tem data marcada para 21 de março.

Em declarações ao Observador, Susana Sequeira, da MTSF Partners, e Mário Ferreira, da Douro Azul revelaram que os promotores apresentaram projetos com muita qualidade e que houve muita variedade.

O “Shark Tank”, com uma audiência de 10 milhões de pessoas, só nos EUA, é um palco enorme para as suas ideias e/ou produto; mesmo para os que não ganham. O “Shark Tank” pode mudar a trajetória do seu negócio e dar-lhe um caracter mais profissional e de maior dimensão.

Richard Feloni, na Business Insider, perguntou a Carolyn Baumgarten, escritora de um dos maiores blogues de fãs do “Shark Tank” norte-americano, quais as maiores histórias de sucesso; Carolyn escolheu estas 12:

 

  • Queques “Wicked Good”

Mãe e filha de Boston, Danielle Vilagie e Tracey Noonan, começaram a fabricar “cupcakes” (queques) dentro de um frasco. Na quarta temporada do programa, nos EUA, fizeram um acordo com Kevin O'Leary, que investiu 75.000 dólares em direitos em lugar de ações. Ganhou um dólar com cada cupcake vendido até recuperar o dinheiro investido e 50 cêntimos após essa marca.

Desde que surgiu no concurso, aWicked Good Cupcakesexpandiu o seu negócio para novas instalações de produção e para outras localidades e prevê realizar 3 milhões de dólares em vendas este ano.

 

  • Lollacup

O empreendedor casal Lim, Mark e Hanna, criaram o Lollacup como uma melhoria dos copos com tampa para bebés. O produto não contém o químico BPA, um difenol proibido em muitos países, e não entorna, sendo desenhado para aproveitar até à última gota. Na terceira temporada, os Lim fizeram uma parceria com Mark Cuban e Robert Herjavec num negócio de 100.000 dólares em troca de 40% da empresa.

Os Lims já fizeram um milhão de dólares em vendas, tornando o “Lollacup” no produto para crianças com mais sucesso no “Shark Tank."

 

  • Simple Sugars

Lani Lazzari só tinha 18 anos quando participou na quarta temporada do concurso e apresentou a sua empresa, a “Simple Sugars” e acabou por fazer um acordo com Cuban, que comprou 33% da empresa por 100,000 dólares.

Em somente 24 horas, após a transmissão do episódio, as vendas da jovem Lani passaram de 50.000 dólares para 220.000; seis semanas mais tarde atingiu o milhão de dólares. Os produtos de cosmética da “Simple Sugars” estão em mais de 700 lojas e são ainda exportados. A empresa, em 2014, já faturou mais de 3 milhões de dólares em receitas.

 

  • ChordBuddy

Travis Perry inventou “ChordBuddy”, um pequeno aparelho que ajuda os principiantes que desejam aprender a tocar guitarra a afinar os acordes da mesma. Na temporada 3, fez um acordo com Herjavec: 175.000 a troco de 20% das ações.

Herjavec ajudou a que um popular cantor de música country, John Rich, fosse a cara da empresa e, no final de 2014, estavam próximos dos 2 milhões de dólares em vendas.

 

  • BuggyBeds

Os cinco investidores da 4ª edição do programa apostaram em Maria Curcio e Veronica Perlongo. O seu produto: uma armadilha para percevejos. A BuggyBeds apanha o inseto antes de este ter sequer tempo parta se disseminar. Os investidores compraram 25% da companhia por 250.00 dólares.

Depois disto, o “BuggyBeds” foi colocado à venda nas cadeias de lojas “Home Depot” e “Burlington Coat Factory” por todos os EUA, bem como em 23 países. Em poucos meses as vendas dispararam acima dos 1,2 milhões de dólares.

 

  • Cousins Maine Lobster

Do Maine veio a ideia dos primos Sabin Lomac e Jim Tselikis. Um camião de venda ambulante de lagostas do Maine, na Califórnia. Assim começou a Cousins Maine Lobster, famosa pelos seus “crepes de lagosta”. Fizeram um acordo com Corcoran por 55.000 de dólares; em câmbio cederam 15% da empresa.

Pouco tempo depois, atingiram os 700.000 dólares em vendas. Hoje me dia, excedem os 3,5 milhões no total de vendas e têm o franchising dos seus camiões nos EUA.

 

  • Produções “Ten Thirty One”

O maior investimento do “Shark Tank” foi feito na temporada 5, quando Cuban investiu no projeto de Melissa Carbone 2 milhões de dólares por 20% da empresa de entretenimento “Ten Thirty One Productions”, especialistas em recreações de terror.

Melissa Carbone investiu esse dinheiro em expandir a empresa que extravasou a Califórnia e se tornou nacional; Cuban assegurou um contrato com a Live Nation. No ano passado, esperavam-se lucros de 3 milhões em vendas.

 

  • Mission Belt Co.

Uma vez mais na 4ª temporada do programa, Nate Holzapfel participou com a sua empresa a “Mission Belt Co.” que faz cintos sem buracos em pele de qualidade, e propôs-se a doar parte dos lucros para a caridade. John, o mais especialista no mundo da moda dos investidores do programa gostou da ideia e pagou 50,000 dólares por 37.5% da empresa do senhor Holzapfel.

Na noite da emissão, a empresa vendeu 180,000 dólares e mais um milhão no mês seguinte.

 

  • Breathometer

Charles Yim, na temporada 5, fez mais um extraordinário negócio com o seu “Breathometer”, um aparelho portátil que analisa o hálito e que funciona em conjunto com um "smartphone”.

Cuban, O'Leary, John, Herjavec, e Lori Greiner entraram nesta ideia de negócio com 650,000 dólares a troco de 30% da empresa.

Desde que surgiu na TV, o senhor Yim juntou ainda mais2 million em fundos, em parceria com a prestigiada “Cleveland Clinic” e desenvolveu ainda mais o produto.

Estimava-se que fossem vendidos 10 milhões de dólares até final de 2014.

 

  • GrooveBook

Marido e mulher, Brian e Julie Whiteman apresentaram o Groovebook, uma subscrição de um serviço de fotografias digital, onde por 2,99 dólares mensais, os utilizadores podem ter um livro com fotografias em alta resolução tiradas pelos seus “smartphones”. Cuban e O'Leary pagaram 150 mil dólares por 80% dos lucros.

Depois da transmissão do episódio, e num curto espaço de tempo, tiveram mais 50 mil subscritores e em novembro passado a empresa Shutterfly comprou a GrooveBook por 14 milhões e meio de dólares.

 

  • ReadeRest

Rick Hopper começou a sua apresentação com uma queda em frente aos investidores, na temporada 3, mas era tudo uma encenação para mostrar o seu produto: um clip magnético que segura os óculos no seu devido lugar.

Greiner viu o potencial do produto e propôs 150,000 de dólares em câmbio de 65% da empresa de modo a assegurar que mais ninguém investiria nesta sua aposta.

Acertou nas previsões, pois realizou 8 milhões de dólares em vendas deste que apareceu no programa.

 

  • Scrub Daddy

O maior sucesso do “Sharktank” ficou para o fim, o “Scrub Daddy” de Aaron Krause.

Aaron apareceu, na 4ª temporada, como uma pessoa com experiência na apresentação de produtos e levou a esponja em forma de “smile” com aroma a limão, feita de um material altamente duradouro, higiénico e muito mais eficaz que uma esponja normal.

Greiner pagou uns espantosos 200,000 dólares por uma fatia de 20% da empresa.

Ao longo de 18 meses, a empresa só tinha registado 100.000 dólares em vendas; desde o “Sharktank” já faturou 18 milhões.

 

Pesquisa, tradução e adaptação de Luís Carapinha.