3 Fevereiro 2015      00:00

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O correr dos dias | 3 fev "Ainda a Grécia"

Enquanto muitos órgãos de comunicação social dizem que a Grécia está a querer negociar e está a mostrar abertura, por propor pagar a sua dívida ao ritmo do crescimento da economia, os mais atentos dirão que não é bem assim, que sempre foi isto que Yanis Varoufakis, Ministro das Finanças grego, sempre defendeu, e que agora apresentou ao Ministro das Finanças britânico, britânico George Osborne.

Não será este o caminho mais lógico? Como e porque não pensaram nisso os cérebros do FMI, BCE, “troika” e outros defensores – esses sim intransigentes – da austeridade fanática?

Coincidência ou não, o facto é que a bolsa grega hoje subiu 12%, naquele que foi o seu melhor dia desde 2012, como refere o Jornal de Negócios.

 Um pouco impulsionados por esta onda grega, o PCP vai proceder a um conjunto de iniciativas, a nível internacional, de modo a provocar a renegociação das dívidas soberanas, como a apresentou o comunista alentejano, João Oliveira, em Aveiro, de acordo como o Jornal i: "O PCP irá apresentar um projeto de resolução propondo a realização de uma conferência intergovernamental, integrada num conjunto de iniciativas do Estado português no plano internacional, visando a renegociação da dívida e a revogação do Tratado Orçamental".

Também em Portugal, Generais e Almirantes criaram uma associação contra o definhamento do país em áreas como a segurança, a economia e a sociedade. O GREI - Grupo de Reflexão Estratégica Independente, é uma associação que reúne vários homens fortes das Forças Armadas lusas.

Em declarações à Lusa, o almirante Melo Gomes, referiu que “Não podemos estar passivos numa situação em que de facto temos Portugal a definhar. Este é um contributo que parte não só de insatisfação, mas no sentido de encontrar e propor soluções.

Lá por fora, o Estado Islâmico divulgou imagens chocantes da morte do piloto jordano que capturaram há umas semanas.

O jordano Moaz al-Kasasbeh, 26 anos, foi queimado vivo, numa jaula, em mais uma mostra de barbárie deste grupo terrorista.

A Jordânia, que já havia tentado negociar, infrutiferamente, a libertação do seu piloto, em troca comSajida al-Rishawi , uma mulher bombista suicida condenada à morte, já revelou que irá executar a bombista como modo de vingar a morte do seu piloto.

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Luís Carapinha, editor