26 Março 2019      10:11

Está aqui

Zorrinho defende segurança, inovação e sustentabilidade do Mercado Interno da Eletricidade

“É preciso em primeiro lugar assegurar o princípio da eficiência energética, garantir uma transição justa, reforçar a transparência e a capacidade de regulação do mercado e dar prioridade de despacho à produção feita com base em fontes renováveis para reduzir as emissões”, afirmou ontem Carlos Zorrinho no hemiciclo de Estrasburgo.

Ao intervir no ponto relativo ao Mercado Interno da Eletricidade, o Eurodeputado socialista defendeu que “um mercado interno único não pode ser sinónimo de mercado sem regras. Tem que ser um mercado onde se possa competir com padrões justos, de forma transparente e coordenada, sem por em causa a segurança e a inovação”.

Apesar de considerar que ao longo desta legislatura a União Europeia “ficou aquém da sua ambição e da sua obrigação no aprofundamento institucional e político para a competitividade e para a convergência”, Zorrinho entende que a União da Energia tal como a União Digital “deram, contudo, passos significativos e as propostas legislativas hoje aqui em debate são a prova disso”.  

Para Carlos Zorrinho, “não basta, no entanto, avançar, é preciso ter em conta as escolhas e a forma como elas asseguram a liderança da União na transição energética, a competitividade industrial e o acesso das pessoas a uma eletricidade limpa, saudável e com um preço adequado”, sustentando na segunda sessão plenária de março do Parlamento Europeu que “é tempo de ligar uma nova luz para a UE e para os seus cidadãos”.