No início do mês, uma equipa de técnicos realizava tarefas de identificação e de registo fotográfico das cisternas existentes em Vila Viçosa (Évora) - ao abrigo de um projeto que visa um levantamento do património subterrâneo da “princesa do Alentejo” - quando por acaso encontrou este aqueduto subterrâneo datado do séc. XVII.
O achado foi realizado no Convento dos Capuchos (séc. XVII) e que já serviu de casa a franciscanos e capuchinhos, sendo atualmente a residência das Irmãs Escravas do Divino Amor.
O achado foi realizado por Tiago Salgueiro - ajudante de conservador no Museu/Biblioteca da Casa de Bragança - e Carlos Ribeiro, que, após descerem 15 metros encontraram este aqueduto subterrâneo que tem 2,20 metros de altura e cerca de 1,20 metros de largura, sendo que o seu comprimento pode ascender a mais de 100 metros.
O teto é em abóbada de tijoleira e no seu interior este aqueduto conta com alguns
pequenos reservatórios de água e até uma nascente.
O achado foi fotografado e dado a conhecer à Direção Regional de Cultura do Alentejo.