12 Fevereiro 2022      00:27

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Viana do Alentejo distribui árvores para plantar

No âmbito do Projeto Além Risco que pretende plantar 3.000 árvores no concelho de Viana do Alentejo, está em curso até dia 25 de fevereiro uma campanha de distribuição de árvores à população.

Denominada “Quero Árvores”, a campanha tem o apoio do Projeto CLDS RUMO CERTO e da Associação Terras Dentro e pretende oferecer até 10 árvores por cidadão. Para tal, basta aos interessados preencherem o formulário em https://alemrisco.org/quero-arvores/. As árvores devem ser levantadas no dia 26 de fevereiro, na Associação Terras Dentro, entre as 10h00 e as 12h00.

Recorde-se que o Projeto Além Risco pretende envolver os cidadãos na plantação de 50.000 árvores nos aglomerados urbanos do Distrito de Évora, reduzindo o efeito de “ilha de calor”, bem como reforçar a capacidade de adaptação da população local ao efeito das ondas de calor na saúde pública.

Para o concelho de Viana, até janeiro de 2023, está prevista a plantação de 3.000 árvores, das quais 2.000 para plantar em articulação com o Município e as restantes 1.000 para doar a cidadãos, associações e entidades.

O projeto “Além Risco” foi desenvolvido pela Science Retreats, empresa criada pelo reconhecido cientista ambiental Miguel Bastos Araújo - professor e investigador da Universidade de Évora - galardoado com o Prémio Pessoa em 2018 e pela Globalmoza - Partnerships for Humanity - pretende reforçar a capacidade de adaptação das populações do Alentejo central ao efeito das ondas de calor na saúde pública.

Sendo o Alentejo uma das regiões nacionais que mais pode ser afetado pelas alterações climáticas o “Além Risco" pretende ajudar a minimizar ou até mesmo inverter esta situação com a plantação de 50 mil árvores.

É uma iniciativa da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) e um dos objetivos passa por envolver os cidadãos na plantação de milhares de árvores nos aglomerados urbanos do Alentejo Central, permitindo não só reduzir o efeito de “ilha de calor” por eles criados, mas também reforçar a capacidade de adaptação das populações locais ao efeito das ondas de calor na saúde pública.

Ao aumentar o coberto arbóreo dos espaços urbanos, podendo estender-se a espaços periurbanos ou outros, recorrendo sobretudo a espécies autóctones, é possível diminuir as temperaturas médias registadas nestes espaços, em especial no verão.

O projeto é financiado pelo EEAGrants (contribuição da Islândia, do Liechtenstein e da Noruega para a redução das disparidades na Europa e também no reforço da cooperação entre os Estados doadores e os 15 Estados beneficiários da Europa Central e do Sul) e envolverá fundos próprios do município de acordo com o grau de envolvimento do mesmo.

 

Imagem de florestas .pt