O Vale da Rosa está a criar parcerias com empresas locais como o objetivo de fixar os trabalhadores na região, oferecer-lhes trabalho durante todo o ano, que não seja sazonal, e reduzindo assim os níveis de rotatividade dos seus empregados.
Com esta estratégia, a produtora especialista em uva de mesa já fixou 40 trabalhadores no Alentejo, como avança o jornal ECO, numa altura em que há dificuldade em encontrar mão de obra para trabalhar no campo, uma vez que a população local não quer trabalhar neste sector e que os jovens saem para estudar e poucos regressam, acentuando a fixação de pessoas na sua generalidade, e independentemente da sua função ou especialização.
Estes factos obrigam as empresas agrícolas que recorrer a mão de obra estrangeira, como referiu Rosália Jacinto, diretora de recursos humanos do Vale da Rosa, no 52.º Encontro Nacional da Associação Portuguesa de Gestão de Pessoas (APG).
A empresa alentejana apresenta uma taxa de rotatividade na mão de obra na ordem dos 80%, chegando a ter cerca de mil trabalhadores na altura das colheitas, entre junho e novembro.
Quando acaba, muitos regressam aos seus países de origem, mas a empresa pretende agora criar estratégias que permitam que estas pessoas se fixem na região do Alentejo.
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