21 Janeiro 2022      11:37

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Universidade Sénior de Grândola integra estudo internacional

A Câmara Municipal de Grândola anunciou que a Universidade Sénior do concelho acaba de aderir ao projeto FIT OLD – Intervenções nos modos de mobilidade de pessoas idosas para a promoção da sua atividade física e aptidão física.

Em comunicado, a autarquia explica que este é um projeto internacional da Universidade Técnica de Berlim e com coordenação nacional a cargo da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa.

Segundo a mesma fonte, a Universidade Sénior de Grândola (USG), tendo sido “reconhecida pelo trabalho desenvolvido com a população sénior”, foi convidada pelas entidades coordenadores do projeto para integrar a iniciativa e “representar o mesmo a nível nacional juntamente com a Faculdade de Motricidade Humana”.

“O convite partiu da Escola Superior da Educação do Instituto Politécnico de Beja, entidade parceira da UL no projeto em Portugal, sendo a USG uma das entidades a integrar este projeto, que tem como público-alvo as populações séniores, residentes em zonas urbanas de vilas/cidades da Europa”, pode ainda ler-se no documento.

Assim, os alunos da Universidade Sénior são convidados a participar no projeto, que irá decorrer por fases. A primeira fase já teve início em novembro e encontra-se ainda a decorrer, consistindo na recolha de informação geral. Pretende-se “identificar junto desta população sénior as fragilidades ou obstáculos à realização da atividade física, garantindo assim um baixo nível de risco durante a realização de atividades físicas”.

A segunda fase requer “uma amostra com um mínimo de 150 participantes elegíveis, para a realização de três testes físicos: um como indicador de força; outro como indicador de agilidade; e outro como indicador cardiovascular”, adianta ainda o município. Além disso, “os participantes selecionados irão utilizar por sete dias consecutivos um acelerómetro (pequeno aparelho que se usa num cinto colocado à cintura), para medir e registar a sua atividade física nesta fase”.

Estess acelerómetros serão utilizados em dois momentos distintos separados por, aproximadamente, 6 a 9 meses. “Nesse hiato de tempo, as/os participantes poderão ser selecionados para receber uma mensagem semanal e um telefonema mensal, para ajudar a promover a adoção de um estilo de vida mais saudável, com eventual melhoria de resultados nas suas condições de mobilidade”.

Já numa fase posterior do estudo, irá realizar-se um questionário de avaliação da mobilidade deste público-alvo, assim como uma nova utilização do acelerómetro para validar os resultados.

O estudo terá uma duração entre 6 a 9 meses, com posterior apresentação dos resultados. Segundo o município, “poderá constituir-se como um instrumento de apoio à tomada de decisões, promotoras da melhoria de condições incentivadoras de modos de mobilidade de pessoas idosas para a promoção da sua atividade física e aptidão física”.