10 Dezembro 2018      09:54

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Sines pode beneficiar com paralisação do Porto de Setúbal

A greve de estivadores que está a afetar o Porto de Setúbal afastou 3 armadores e, com eles, 70% da carga movimentada naquele Porto, estando também a criar problemas à Autoeuropa. MacAndrews, Arkas e Tarros, armadores que abandonaram operações no Porto de Setúbal, fizeram a Sadoport perca 70% da carga contentorizada, sem que haja qualquer garantia que estes armadores voltem ao Porto de Setúbal.

Diogo Marecos, da Sadiport, aponta o dedo ao sindicato dos estivadores, o SEAL, a quem acusa de intransigência e de ter impossibilitado que os 56 trabalhadores viessem a ser incorporados nas empresas operadoras, porque resolveram introduzir nas negociações outros portos (Leixões, Sines e Caniçal), em detrimento de procurar assegurar a contratação dos trabalhadores de Setúbal.

A Ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, considera que, a manter-se, a situação tornará o Porto de Setúbal inviável. "Se continuarmos por este caminho, o Porto de Setúbal deixará de ser viável e ficarão postos de trabalho em causa, empregos directos e indirectos". Ana Paula Vitorino garantiu ainda que se a Autoeuropa quiser utilizar Sines para despachar os seus automóveis, em uma semana este porto alentejano ficará operacional, sem poeiras provenientes do carvão e com um pavimento adequado.

Com o porto de Setúbal paralisado, a Ministra do Mar garante que se a fábrica de Palmela quiser utilizar Sines para despachar os seus automóveis numa semana o porto fica pronto para essas operações.

Imagem de capa de transportesenegocios.pt

 

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