29 Julho 2021      15:15

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Sines dispara 80% nas cargas e dá impulso às movimentações nacionais

O relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) é taxativo ao analisar o movimento portuário nos primeiros cinco meses de 2021: a performance no mês de Maio deu uma positiva guinada na tendência, sendo crucial para consolidar o movimento global de cargas nos portos do Continente em +5,8% face ao mesmo período de 2020. Só nesse mês, assinale-se, verificou-se uma variação homóloga positiva de +36,4%.

Frisa a AMT no seu relatório que «o mês de Maio introduz uma inflexão na curva do volume acumulado de carga movimentada no Ecossistema Portuário do Continente, ao registar um total de 7,6 milhões de toneladas, que corresponde a uma variação homóloga positiva de +36,4%». No entanto, a entidade contextualiza, lembrando a contracção em Maio de 2020, no auge do surgimento da pandemia no continente europeu.

«Importa, contudo, relativizar este desempenho pelo facto de, por um lado, resultar da comparação com valores de meses homólogos que, sob efeito negativo das medidas de combate à pandemia de Covid–19 na sua primeira fase aguda (1.ª vaga), reflectiam níveis baixos da actividade portuária (apenas comparáveis com os do início de 2013)», recordou a AMT. No entanto, o Porto de Sines foi fundamental para a consolidação do resultado global nestes primeiros cinco meses do ano: um salto homólogo de +80% em Maio ajudou a fixar um crescimento nacional de +5,8%.

«O grande impulso para o actual comportamento global positivo é induzido maioritariamente pelo Porto de Sines, que no mês de Maio, ao registar um acréscimo homólogo de +80%, fixa em termos acumulados um crescimento de +17,9% que corresponde a +3 milhões de toneladas», aponta o mais recente relatório da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes. Recorde-se que, no total de todos dos segmentos de carga, os portos do Continente movimentaram 36,18 milhões de toneladas, quase mais dois milhões de toneladas do que no período homólogo de 2020 – um crescimento de 5,8%.

 

Fonte: Revista Cargo