Quem o garante é o Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques: "Espero que, em 2017, uma parte desse investimento do corredor [Sines-Caia] já esteja no terreno, nomeadamente no troço mais perto da fronteira", em declarações à Lusa, na sexta passada, em Évora.
Esta será uma das prioridades do Governo de António Costa para o próximo ano e visa dar mais competitividade" a Sines, "como principal porto para Madrid" e colocar as mercadorias portuguesas em Espanha e na Europa.
No entanto, e uma vez que a nova ligação ferroviária de mercadorias Sines-Caia não tem sido pacifica quanto à definição do seu traçado, em específico na passagem pelo tecido urbano de Évora, o ministro prometeu também encontrar soluções para este problema e mostrou-se confiante ao "perspetivar uma solução que venha a ter um bom acolhimento global" e referindo ainda que não há motivos para precipitações na escolha deste traçado, uma vez que têm cerca de quatro anos para escolher a melhor solução.
Ainda assim, Governo e Infraestruturas de Portugal (IP) estão já no terreno a auscultar população e autarcas.
Neste momento, já se encontram modernizado troço Bombel/Casa Branca/Évora, parte do projeto do corredor ferroviário entre Sines e Caia, sendo que outras se seguirão, num projeto que se prevê terminado em 2021.
Fotografia de João Cunha em portugalferroviario.net
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