Com todo o país envolvido e alvo de desastres, serão os distritos de Évora, Aveiro, Lisboa e Setúbal que serão os atingidos pelas situações de maior emergência.
Será um dos maiores exercícios já realizados pela Proteção Civil em Portugal e este exercício internacional de proteção civil mobilizará meios de quatro países, no próximo ano.
Com cheias a Norte e um forte sismo a Sul, Portugal será um cenário catastrófico e que irá provocar a atuação de forças especializadas e da população de vários distritos; o exercício internacional de Proteção Civil, “Cascade 2019” foi apresentado ontem, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil.
Um “pesadelo” que de 28 de maio a 1 de junho, reunirá equipas de Portugal e de outros quatro vão atuar em cenários de fortes cheias seguidas de um sismo e que desencadearão uma série de desastres e acidentes que exigirão a atuação de mais de 600 operacionais de Portugal, Espanha, Bélgica, Alemanha e Croácia, e que chegarão a Portugal já como parte da simulação – entrarão pelas fronteiras de Vilar Formoso e Elvas e pelos aeroportos de Lisboa e Porto - e para a realização de operações de busca, evacuação, alojamento de deslocados, combate a incêndios e combate a poluição marítima, entre dezenas de cenários diferentes.
Outros testes a serem realizados serão os da articulação entre milhares de pessoas, o da segurança e o de lidar com a consequência inevitável de um cenário destes: um elevado número de cadáveres.
Tudo será feito a preceito e serão usados figurantes para o exercício, aproximando ao máximo de uma situação real; só em simulações de elevado risco serão usados bonecos como revelou à Lusa Patrícia Gaspar, a segunda comandante nacional da Proteção Civil.
Efetivar-se-á a real evacuação de escolas de vários concelhos do país serão evacuadas de verdade e serão usados sítios como as grutas do Escoural, em Montemor-o-Novo, para dar maior realismo aos cenários e simular um eventual resgate de visitantes retidos num desmoronamento.
Este exercício internacional - organizado pela Autoridade Nacional de Proteção Civil em colaboração com Autoridade Marítima – irá custar mais de um milhão de euros, comparticipados em 80 por cento Comissão Europeia.
Imagem de mediaserver2.rr.pt
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