18 Dezembro 2017      12:14

Está aqui

SECA NO ALENTEJO PREJUDICA UMAS CULTURAS E BENEFICIA OUTRAS

Novembro foi, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o oitavo mês consecutivo com valores de precipitação anormais, e este foi o outono mais seco dos últimos 46 anos, com a temperatura do ar tão elevada como não se registava há 86 anos.

A seca extrema afeta já 51% do país, enquanto que 46% regista seca severa e 3% vive seca moderada e está assim a afetar agricultores e culturas, atingindo sobretudo os pastos para animais, os cereais e o azeite, preocupando mesmo o sector cortiçeiro que conta com menos qualidade e quantidade de cortiça. No entanto a seca, segundo o IPMA está a favorecer as culturas da fruta, do vinho e do tomate.

Para já e desde julho que a maioria dos municípios alentejanos impôs planos de contingência para poupar água e teve mesmo que abastecer localidades com autotanques, como em Évora e Beja.

Os níveis extremamente baixos da água nas albufeiras alentejanas obrigaram ainda a retirar mais de 150 toneladas de peixe.