19 Setembro 2020      09:47

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Roberto Grilo avança para a CCDR-Alentejo

Roberto Grilo - atual presidente da CCDR Alentejo

Será com o mote “Alentejo Primeiro” e como independente que Roberto Grilo vai avançar com a sua candidatura à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.

Nestas que serão as primeiras eleições indiretas para estas entidades regionais, o Alentejo conta assim com dois candidatos: Roberto Grilo como independente e Ceia da Silva apoiado pelo Partido Socialista.

Após reflexão, Roberto Grilo, militante do PSD, embora sem proximidade com as lutas partidárias, decidiu avançar com a sua candidatura à entidade que gere os fundos comunitários regionais. Para tal, foi necessária a recolha de 300 assinaturas de votantes nestas eleições, tendo o atual presidente da CCDR alentejana recolhido assinaturas por parte de eleitos do PSD, PCP e independentes.

Ao semanário “Expresso”, Roberto Grilo confessa que conhece “melhor do que ninguém a conjuntura do grande Alentejo” e que recebeu incentivos para a sua candidatura “que ultrapassaram o expectável”, decidindo assim, após reflexão de cerca de um mês, avançar, pois “Não podia virar as costas ao Alentejo face aos apelos e incentivos que me chegaram de autarcas e demais eleitores de todas as cores políticas”.

As eleições estão marcadas para 13 de outubro e decorrerão de uma "reunião de assembleia municipal que pode ser convocada especificamente para esse fim, em simultâneo e ininterruptamente em todas as assembleias municipais" decorrendo a eleição indireta para vice-presidente das CCDR decorrerá no mesmo dia, mas nas instalações das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas.

O outro vice-presidente será escolhido pelo Governo, de modo a assegurar a paridade.

O colégio eleitoral é composto pelos presidentes das Câmaras, vereadores, os eleitos das Assembleias Municipais e os presidentes das Juntas de Freguesia”, “os mandatos para os presidentes e vice-presidentes de cada uma das cinco CCDR serão de quatro anos” e quer “a respetiva eleição decorre na sequência das eleições para as autarquias locais”.

De modo excecional, em 2020, estas eleições “decorrem em outubro e o mandato será de cinco anos, com o objetivo de que os novos eleitos possam acompanhar as negociações de fundos estruturais que estão a decorrer com Bruxelas.”