19 Dezembro 2022      09:42

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Riqueza gerada no Alentejo em 2021 poderá ultrapassar a de 2019

O Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que a riqueza que se gerou em 2021 no Alentejo, assim como no Norte e no Centro, ultrapasse os valores registados antes do surgimento da pandemia de Covid-19, noticia o jornal ECO.

As restantes regiões continuaram com um valor do Produto Interno Bruto (PIB) nominal mais baixo em relação ao do ano de 2019, embora em todas se tenha verificado crescimento no ano passado.

A recuperação está a revelar-se mais lenta no Algarve e na Madeira, que registam um PIB inferior ao do ano pré-pandemia em 9,7% e 4,5%, respetivamente.

Quanto ao PIB português, depois de ser contraído 6,5% no ano de 2020, voltou a crescer no ano passado em 7%, em termos nominais. Também em termos nominais, foi na Madeira que se registou um crescimento mais intenso no ano passado (10%), seguindo-se o Alentejo (9,5%) e o Algarve (8,4%), sendo esperadas para as outras regiões variações nominais inferiores à média nacional – de acordo com o INE, os valores esperados são 6,8% no Norte, 6,6% na Área Metropolitana de Lisboa, 6,4% no Centro e 6,2% nos Açores.

Em 2021, a economia de Portugal teve um crescimento de 5,5%, em termos reais, tendo havido crescimento real em todas as regiões, especialmente na Madeira, com 8%, e no Alentejo, com 6,8%. Depois, seguiram-se a Área Metropolitana de Lisboa e o Algarve, ambos com 5,6%, o Norte, com 5,4% e, com resultados mais moderados em relação aos nacionais, os Açores, com 5%, e o Centro, com 4,8%.