6 Janeiro 2016      12:05

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RESOLUÇÕES DE ANO NOVO

Não se assuste! Não é nenhuma resolução de nenhum banco. Já chega com o BPN, BES e BANIF. São resoluções de Ano Novo. Aquelas que nós muitas vezes fazemos e depois não cumprimos. Tenho para mim que os doze desejos que pedimos nas passas, nas badaladas do Ano Novo, não se realizam exatamente porque não cumprimos as resoluções a que nos propomos. Mas este não é o motivo desta crónica.

As resoluções que eu vou aqui apresentar são resoluções que eu gostava que a maior parte das pessoas cumprissem e estão relacionadas com as redes sociais… ou melhor, com uma delas (na realidade, a que uso com frequência). Para não ferir suscetibilidades, digo apenas que é aquela que tem um “k” no fim e que pode ser entendida como “o livro das caras”.

Uma das resoluções que gostava que as pessoas fizessem era a seguinte: “Vou tentar escrever sem erros graves de Português.”. Sei lá… “Aqui joga-se”, em vez de “Aqui jogasse”. Ou, “Isso não tem nada a ver”, em vez de “Isso não tem nada a haver”. Ou ainda, quem sabe, “O que é que é isto?” em vez de “Ké iste?” (pronto, ok, esta ainda nunca a vi…).

A segunda resolução que eu gostava de ver cumprida era: “Não acreditar em tudo aquilo que aparece nas redes sociais” ou, pelo menos, “Devia filtrar alguma da informação”. Nem sequer dá para comentar grande coisa, pois há notícias falsas, há informações que não servem para nada, há notícias sobre coisas que aconteceram há 5 ou 6 anos…

Por fim, apenas mais uma resolução: “Vou deixar de partilhar aquelas cenas em que no final aparece ‘Nem dá para acreditar naquilo que vais ver a seguir’. Esta até é daquelas que a mim me faz menos confusão. Acho é que é capaz de aborrecer mais o sistema interno do computador dos próprios utilizadores.

Já viu, caro leitor, que não estou a ser muito exigente. Na realidade são apenas três resoluções. E nem são assim muito difíceis de levar a cabo. Basta saber um bocadinho mais de português (que é, afinal, a nossa língua materna), tentar ter a certeza daquilo que se passa à nossa volta (para às vezes evitar cair no ridículo) e ter cuidado com possíveis ataques de vírus ou malware. Não custa muito.

Mais interessante do que isso, segundo a minha teoria, até podem fazer com que três das passas venham a dar frutos no futuro. Pronto, está bem, esta é uma teoria bem tonta e que não faz sentido nenhum. Mas por via das dúvidas eu este ano nem sequer pedi desejos: comi as passas e pronto.

Mas afinal, o que é que isto tem a ver com Economia? Tudo… “economizar-me-ia” os nervos!

Post Scriptum I: assim que escrevi a expressão “o livro das caras”, apareceu-me imediatamente uma janela da dita rede social a dizer “Tens notificações novas”. E sim, isto é verídico! Devo ser expulso não tarda nada…

Imagem de capa daqui.