A Câmara Municipal de Beja, na sua última Assembleia Geral, deliberou o aumento do capital social da ResiAlentejo, de forma a poder construir-se, com carácter de urgência, um novo aterro com um custo estimado de 2 milhões de euros, avança a Rádio Pax.
Esta decisão surge na sequência de o aterro estar próximo de atingir o seu limite. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Beja, “para construção de aterros não existe qualquer tipo de financiamento comunitário ou nacional, pelo que o valor de investimento tem de ser suportado pelos municípios associados”.
Paulo Arsénio acrescenta ainda que, “na média dos últimos 10 anos, o município de Beja utilizou 40% da capacidade do aterro com resíduos indiferenciados recolhidos no concelho”.
Assim, foi deliberado por maioria, na Assembleia Geral de 22 de janeiro, com 5 votos contra 3, que o investimento no novo aterro seja feito nos termos do princípio do poluidor-pagador. A opção alternativa era com base na população em que Beja teria 38%.
De forma a que a empreitada avance antes de se esgotar totalmente a capacidade do atual aterro, Beja irá aumentar o seu capital social na ResiAlentejo em 803 mil e 991 euros.
Recorde-se que a empresa ResiAlentejo serve 8 concelhos do Baixo Alentejo, entre eles, Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Moura, Ourique e Serpa.
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