O ministro da Agricultura, Capoulas Santos, no início de novembro, dava o processo negocial de venda de carne de porco para a China como encerrado e disse que estava só pendente de questões de ordem burocrática e que, entretanto, foram resolvidas.
Deste modo, as exportações tiveram início hoje, com origem em três matadouros nacionais - Maporal, ICM e Montalva - que os serviços oficiais chineses revelaram já ter autorizado exportar para a China. Há esforços a ser realizados e que visam, dentro de seis meses, certificar mais três matadouros nacionais.
Nuno Correia, diretor da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores acredita que negócio dará um novo impulso ao setor agropecuário nacional e decorrem já negociações com o ACME Group e que visam expandir ainda mais o negócio.
Um dos matadouros envolvidos é o de Reguengos de Monsaraz, propriedade da Maporal e que irá trabalhar, em exclusivo, para o mercado chinês, o que terá um custo de investimento na ordem dos seis milhões de euros para poder aumentar a sua produção, criando também cerca de 150 novos postos de trabalho.
Serão abatidos em redor de quatro mil animais por semana no início, sendo que, até final do ano, o abate será de dez mil animais por semana.
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