11 Janeiro 2017      17:04

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REFLORESTAÇÃO DO ALENTEJO COM BAIXA TAXA DE SUCESSO

A conclusão é de um projecto, o AdaptForChange, que tem estado a estudar o estado das florestas no Alentejo desde abril de 2015 e que culminou com o desenvolvimento do Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas, a implementar nos próximos anos.

Segundo um texto assinado por Marta Daniela Santos, do cE3c – Centro de Ecologia, Evolução e Alterações Ambientais, "grandes áreas no Alentejo têm vindo a ser reflorestadas nas últimas décadas com as espécies autóctones de azinheira e sobro, mas com uma baixa taxa de sucesso".

O programa AdaptForChange tem estado a avaliar os resultados das campanhas de reflorestação dos últimos 40 anos para perceber que métodos permitem maiores taxas de sucesso e já tem um modelo que permite saber quais as áreas do Alentejo onde se deve promover a regeneração natural ou reflorestação assistida e quais as técnicas mais adequadas a cada caso.

Marta Daniela Santos defende que "para os investigadores envolvidos neste projeto o Plano de Adaptação de Mértola às Alterações Climáticas para o sector das florestas e agricultura é um documento inovador em Portugal pela sua metodologia". "Trata-se de um instrumento de gestão para tornar as florestas e a agricultura sustentáveis no futuro, tendo em conta os cenários de alterações climáticas e avaliando os seus impactos sobre o território", explica Cristina Branquinho, coordenadora do AdaptForChange.

A informação deste projeto pode ser consultada em http://echanges.fc.ul.pt/projetos/adaptforchange/

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