17 Maio 2022      08:54

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Projeto de limão biológico na Azaruja ganha bolsa da Compal

O projeto agrícola de José Ferrão, com os seus quatro hectares de limão biológico na Azaruja, acabou de receber uma bolsa, no valor de 20 mil euros, pela Academia do Centro de Frutologia Compal, uma iniciativa de formação e promoção de conhecimento agrícola.

De acordo com o jornal ECO, a Compal acaba de atribuir um total de cinco bolsas de apoio, ao invés das habituais três, num valor total de 100 mil euros para distribuir entre os melhores projetos, anunciados ao vivo durante o evento em que celebraram os 70 anos da marca e o 10.º aniversário da Academia.

Os nomes e as histórias que compõem a lista de produtores que o júri da Academia quis destacar, de entre os formandos de 2021, são José Ferrão e os seus quatro hectares de limão biológico na Azaruja, Clara Barradas e o seu pomar de maçãs de Armamar, Liliana Henriques e as suas plantações de bagas e kiwis amarelo e vermelho, Sandra Amaral e as suas estufas de morango e mirtilos, e, por fim, Sandra Francisco e a sua variedade de maçã vermelha em Lamego.

Firmino Cordeiro, diretor da Associação de Jovens Agricultores de Portugal (AJAP) e membro do júri da Academia, citado em comunicado, afirmou que “é impressionante ver a quantidade e qualidade de conhecimento técnico com que estes jovens se apresentam ao final do percurso na Academia. É, efetivamente, um sinal de um setor em rejuvenescimento e com uma nova garra e elevadas competências inclusivamente para além da competência agrícola”.

Com a atribuição destas bolsas, cada um destes produtores vai levar para casa, para além de competências reforçadas, 20 mil euros, valor destinado a apoiar financeiramente os seus projetos, custear necessidades e colocar em ação muitas das ideias apresentadas.

No total, foram atribuídos 100 mil euros pela Academia, tendo contado, como aliado de comunicação, com a gama Compal Origens Portugal, que durante 2021 incentivou à participação na Academia e promoveu a fruta portuguesa e suas regiões de origem, nomeadamente a ameixa Rainha-Cláudia (Elvas), o limão (Silves), o Figo-da-Piteira (Montemor-o-Novo) e a maçã (Alcobaça).

Já José Jordão, presidente do Centro de Frutologia Compal, refere que “fizemo-lo porque tínhamos uma mensagem clara a passar: é preciso dar de volta à fruticultura portuguesa, investir no futuro, transmitir esperança, confiança e otimismo. É agora muito recompensador ver a qualidade apresentada nos projetos submetidos à edição deste ano. Faz-nos acreditar que estamos a progredir no sentido correto”.

Recorde-se que, ao final de dez anos de Academia Centro de Frutologia Compal, são já 109 produtores formados, 24 frutas abrangidas e 550 mil euros atribuídos em bolsas de apoio à instalação, sempre com o compromisso de promover a fruticultura nacional, apoiar os produtores portugueses e dar visibilidade à fruta portuguesa.