9 Abril 2022      09:58

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Porto de Sines cresce 9% em carga e continua a liderar portos nacionais

Os portos comerciais do Continente movimentaram 7,2 milhões de toneladas em janeiro, uma redução de 3,7% face ao verificado no mesmo mês do ano anterior, divulgou a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT).

Em termos homólogos, a carga contentorizada foi a que mais contribuiu para a queda global, com uma descida de 8,1% “por efeito mais intenso da diminuição verificada no tráfego de ‘transhipment’ [transbordo] em Sines”, explica a autoridade.

O petróleo bruto e a carga fracionada registaram, respetivamente, diminuições de 11,7% “integralmente refletido no porto de Sines” e de 13,8%, com maior impacto em Aveiro e Leixões.

Dos impactos positivos, a AMT destaca os produtos petrolíferos, cuja carga cresceu 9%, sobretudo com origem no porto de Sines.

“A atividade portuária desenvolvida em janeiro confere a Sines a posição cimeira no ‘ranking’ dos portos que maior volume de carga movimentam, com uma quota de 54,5%, a que se seguem Leixões com 17,3%, Lisboa com 11,9%, Setúbal com 6,9%, Aveiro com 6,8%, Figueira da Foz com 2,1%, Viana do Castelo com 0,3% e Faro com 0,03%”, indica a autoridade.

Segundo a informação, o tráfego de contentores recuou 10 mil TEU (unidade equivalente a 20 pés), correspondente a uma queda de 3,8%, por efeito determinante de Sines, que registou uma redução de 9,3%.

Ainda assim, “o porto de Sines mantém a liderança com uma quota maioritária absoluta de 58,3%, seguido de Leixões com 23,6%, Lisboa com 11,5% e Setúbal com 5,8%”, avança a AMT.

Quanto ao movimento de navios em janeiro, foram registadas 754 escalas, uma redução homóloga de 6,1% "a que corresponde uma arqueação bruta total de 13,9 milhões, que reflete um ligeiro recuo de 0,5%”.