22 Setembro 2018      09:38

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Portalegre tem o maior complexo de arqueologia industrial da Península Ibérica

Portalegre tem o maior complexo de arqueologia industrial da Península Ibérica, o espólio da antiga fábrica de cortiça Robinson e a Igreja do Convento de São Francisco.

Fundada na segunda metade do século XIX, a fábrica – em mãos inglesas – laborou durante 170 anos, até 2009. Foi a tomada de consciência deste potencial histórico e patrimonial e, em prol da salvaguarda e valorização da Fábrica Robinson, criou-se a Fundação Robinson, e que integra a Sociedade Corticeira Robinson S.A., a Região de Turismo de São Mamede (RTNA), o Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) (viriam a sair da Fundação mais tarde) e a Câmara Municipal de Portalegre.

A celebrar, na semana que passou, 13 anos a Fundação vive dias difíceis e procura assegurar a sustentabilidade, sendo que a presidente da Câmara de Portalegre, Adelaide Teixeira, nas comemorações, se revelou triste por muitas pessoas não valorizarem a Fundação Robinson que é e pode ainda crescer mais como polo de atração da cidade.

No seu dia aniversário, houve lugar para um “Dia Aberto”, um momento solene e o lançamento do 1º volume da Revista "Chaminés", sendo que a Fundação Robinson F.P, é uma fundação pública de direito privado como objetivos de ordem cultural, educativa, social e da ciência, podendo também atuar nas áreas do desporto e da filantropia e a sua ação pode estender-se a toda o Norte Alentejano, além da Estremadura espanhola e Reino Unido.

 

Fotografia de Raúl Ladeira em fundacaorobinson.pt

 

 

 

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